É chegada a hora de resumir,
aqui, o que de melhor aconteceu neste ano de 2013. Não que tenha sido um dos
piores anos, mas os poucos momentos alegres ou dignos de tal conceituação
tiveram algumas das músicas abaixo como pano de fundo. No momento oportuno,
farei um resumo do olvidável ano de 2013. Por enquanto, falemos de música.
Pois bem, em termo
musical, não procurei alterar ou mesmo buscar uma grande variação de estilos e
intérpretes. O que está aqui, dos dois um: ou é recordação, ou é recomendação. E,
assim como foi em 2012, não consegui me ater a apenas 10 músicas. Como já é de
praxe, citei algumas menções honrosas. Não prolongarei mais o papo, até porque
toda canção relacionada a seguir possui uma explicação competente. Godere!
15) Family of the Year – Chugjug
Começo com a indicação mais
recente da lista. Minha sobrinha mais velha me falou sobre a banda há uns 2, 3
meses atrás. Não me chamou tanto a atenção. Baixei os dois álbuns da banda
californiana e, numa semana, já havia decretado: Chugjug é a melhor dos caras.
14) Joan Jett &
The Blackhearts – I Hate Myself for Loving You
Bons tempos quando esta
ainda tocava nas rádios. Em setembro, durante minhas merecidas férias, ouvi-a
novamente na 89 FM. Lembrou-me tantas coisas, inclusive (e esse é o principal
motivo de sua escolha para a lista) a “senhorita
nº 4”.
13) Paul Young –
Everytime You go Away
Quando Rebecca
e eu nos separamos pela primeira vez, no final de 2000, fiz desta a música
símbolo de todas as nossas idas e vindas nos anos seguintes. Relembra-la em
2013, quando “celebrei” meu primeiro ano sem ela em definitivo, foi
instantâneo.
12) Kasabian –
Goodbye Kiss
Infelizmente, não entrou na
lista de 2012. Por pouco. Porém, os tumultos do fim
deste mesmo ano e o decorrente término de um namoro com uma garota que eu adorava,
em janeiro, me fizeram reservar um lugar para ela nesta lista de 2013.
11) New Radicals –
Someday We’ll Know
Ainda falando sobre a
Bekinha, quando rompemos pela primeira vez, ela ficou tão chateada que nem nos
despedimos. E fiquei sem notícias dela por meses. Até chegar uma caixa contendo
um cartão postal de Madrid e a letra desta música rubricada às pressas.
10) Buckingham Nicks
– Crying in the Night
Nunca tinha ouvido falar
desta banda (na verdade, uma dupla americana). Até que, em abril, depois da indicação de um amigo, assisti o
documentário do Dave Grohl sobre o estúdio SoundCity. Me achei o maior dos ignorantes e me apaixonei pelas várias faixas do
passado que ele incluiu na trilha sonora. Preparem-se, pois algumas mais
aparecerão a seguir.
9) Rick Springfield –
Jessie’s Girl
Mesmo motivo da anterior.
Com um adendo: já tinha ouvido essa música tocar na rádio Jovem Pan muitos anos
atrás. Só havia me esquecido dela. Ou talvez só agora eu tenha prestado atenção
na letra.
8) Billy Idol –
Dancing with Myself
Música para me levantar dos
mortos em inúmeros momentos de 2013. Não a ouvia tanto assim desde o EREBD de
Londrina, em 2011. Quem esteve lá comigo vai se lembrar.. rs
7) Ida Maria – Bad
Karma
Esse ano de 2013 também foi
marcado por muitas reprises de filmes: revi uma enormidade deles. Um foi
“Pânico 4”. O filme é uma bosta, mas a música usada nos créditos finais é esta
maravilha aqui em baixo.
6) Stevie Nicks &
Foo Fighters – You Can’t Fix This
Sound
City.
Eu disse que esse documentário tinha rendido! O resultado foi um álbum onde
Dave Grohl convida alguns músicos e cantores que tinham passado por lá para
regravarem sucessos. Stevie Nicks, para quem não sabe, foi a vocalista das
fodásticas bandas Buckingham Nicks e Fleetwood Mac.
5) Daft Punk ft.
Pharell Williams – Get Lucky
Para mim, a música chiclete
do ano. E ser fã da dupla francesa já é motivo para eles estarem de volta nesta
lista.
4) Fuel Fandango –
Shiny Soul
Uma das grandes alegrias do
ano. O dueto espanhol me foi recomendado por um amigo e logo virou vício. Eles
têm 3 álbuns lançados (2 de músicas inéditas). Essa Shiny Soul faz parte do primeiro álbum, que leva o nome da dupla.
Deste mesmo LP, também gostei muito da “The Engine”. Vale, para quem gostar,
dar uma conferida no Trece Lunas,
lançado em 2013. Destaque para
“Fragile” e “City”.
3) The Black Keys –
Lonely Boy
O que eu posso dizer dos
caras? Além do pessoal do Alabama Shakes, foi o principal motivo de eu ter ido
novamente a um show ao ar livre, em abril, depois de 14 anos! (em 1999, assisti
o KISS em Interlagos). Um show fodástico e um dos melhores álbuns do ano, El Camino, que ganhou o Grammy de Melhor
Álbum de Rock em 2013. No
mesmo LP, ainda indico “Gold on the Ceiling” e, do álbum anterior (Brothers), indico “Howlin’ for you”.
2) Dave Grohl, Josh
Homme & Trent Reznor – Mantra
Mais Sound City! E é a última menção, prometo (mentira! Tem mais uma a
frente.. rs). E, claro, a melhor de todas. Seja na versão original ou
instrumental, foi a música que embalou meu sono por várias noites. Sem falar
que conta com a interpretação de caras que respeito muito no universo musical:
Dave Grohl, vocalista do Foo Fighters
e em quem me espelhei nos meus anos de baterista; Josh Homme, vocalista do Queens of the Stone Age; e Trent Reznor,
vocalista e faz-tudo-e-mais-um-pouco do Nine
Inch Nails. Na minha humilde opinião, mais que um mantra, é uma canção de
ninar para marmanjões do rock.
Versão instrumental
Versão completa
1) The Wallflowers –
6th Avenue Heartache
Não sei bem explicar o que
esta música está fazendo aqui, no primeiro lugar. Foi muito ouvida, porém, na
minha concepção, não tanto quanto as 3 anteriores. O fato é que chorei muito
ouvindo esta e, depois que voltei a fazer terapia, em novembro, tem tocado eternamente no
meu MP3.
Menções honrosas
- o trio francês We
Were Evergreen com “Eighteen”;
- o grupo americano Gnarls Barkley com “Run”, trilha de
“X-Men: Primeira Classe”;
- Rage Against the
Machine com a clááááááááássica “Killing in the Name”;
- e ainda da trilha
do documentário Sound City, Pat
Benatar com “Hit me With Your Best Shot”.
H (hasta)