sábado, 4 de janeiro de 2014

Top 15 músicas que mais ouvi em 2013



É chegada a hora de resumir, aqui, o que de melhor aconteceu neste ano de 2013. Não que tenha sido um dos piores anos, mas os poucos momentos alegres ou dignos de tal conceituação tiveram algumas das músicas abaixo como pano de fundo. No momento oportuno, farei um resumo do olvidável ano de 2013. Por enquanto, falemos de música.

Pois bem, em termo musical, não procurei alterar ou mesmo buscar uma grande variação de estilos e intérpretes. O que está aqui, dos dois um: ou é recordação, ou é recomendação. E, assim como foi em 2012, não consegui me ater a apenas 10 músicas. Como já é de praxe, citei algumas menções honrosas. Não prolongarei mais o papo, até porque toda canção relacionada a seguir possui uma explicação competente. Godere!


15) Family of the Year – Chugjug

Começo com a indicação mais recente da lista. Minha sobrinha mais velha me falou sobre a banda há uns 2, 3 meses atrás. Não me chamou tanto a atenção. Baixei os dois álbuns da banda californiana e, numa semana, já havia decretado: Chugjug é a melhor dos caras.





14) Joan Jett & The Blackhearts – I Hate Myself for Loving You

Bons tempos quando esta ainda tocava nas rádios. Em setembro, durante minhas merecidas férias, ouvi-a novamente na 89 FM. Lembrou-me tantas coisas, inclusive (e esse é o principal motivo de sua escolha para a lista) a “senhorita nº 4”.





13) Paul Young – Everytime You go Away

Quando Rebecca e eu nos separamos pela primeira vez, no final de 2000, fiz desta a música símbolo de todas as nossas idas e vindas nos anos seguintes. Relembra-la em 2013, quando “celebrei” meu primeiro ano sem ela em definitivo, foi instantâneo.





12) Kasabian – Goodbye Kiss

Infelizmente, não entrou na lista de 2012. Por pouco. Porém, os tumultos do fim deste mesmo ano e o decorrente término de um namoro com uma garota que eu adorava, em janeiro, me fizeram reservar um lugar para ela nesta lista de 2013.





11) New Radicals – Someday We’ll Know

Ainda falando sobre a Bekinha, quando rompemos pela primeira vez, ela ficou tão chateada que nem nos despedimos. E fiquei sem notícias dela por meses. Até chegar uma caixa contendo um cartão postal de Madrid e a letra desta música rubricada às pressas.





10) Buckingham Nicks – Crying in the Night

Nunca tinha ouvido falar desta banda (na verdade, uma dupla americana). Até que, em abril, depois da indicação de um amigo, assisti o documentário do Dave Grohl sobre o estúdio SoundCity. Me achei o maior dos ignorantes e me apaixonei pelas várias faixas do passado que ele incluiu na trilha sonora. Preparem-se, pois algumas mais aparecerão a seguir.





9) Rick Springfield – Jessie’s Girl

Mesmo motivo da anterior. Com um adendo: já tinha ouvido essa música tocar na rádio Jovem Pan muitos anos atrás. Só havia me esquecido dela. Ou talvez só agora eu tenha prestado atenção na letra.





8) Billy Idol – Dancing with Myself

Música para me levantar dos mortos em inúmeros momentos de 2013. Não a ouvia tanto assim desde o EREBD de Londrina, em 2011. Quem esteve lá comigo vai se lembrar.. rs





7) Ida Maria – Bad Karma

Esse ano de 2013 também foi marcado por muitas reprises de filmes: revi uma enormidade deles. Um foi “Pânico 4”. O filme é uma bosta, mas a música usada nos créditos finais é esta maravilha aqui em baixo.





6) Stevie Nicks & Foo Fighters – You Can’t Fix This

Sound City. Eu disse que esse documentário tinha rendido! O resultado foi um álbum onde Dave Grohl convida alguns músicos e cantores que tinham passado por lá para regravarem sucessos. Stevie Nicks, para quem não sabe, foi a vocalista das fodásticas bandas Buckingham Nicks e Fleetwood Mac.





5) Daft Punk ft. Pharell Williams – Get Lucky

Para mim, a música chiclete do ano. E ser fã da dupla francesa já é motivo para eles estarem de volta nesta lista.





4) Fuel Fandango – Shiny Soul

Uma das grandes alegrias do ano. O dueto espanhol me foi recomendado por um amigo e logo virou vício. Eles têm 3 álbuns lançados (2 de músicas inéditas). Essa Shiny Soul faz parte do primeiro álbum, que leva o nome da dupla. Deste mesmo LP, também gostei muito da “The Engine”. Vale, para quem gostar, dar uma conferida no Trece Lunas, lançado em 2013. Destaque para “Fragile” e “City”.





3) The Black Keys – Lonely Boy

O que eu posso dizer dos caras? Além do pessoal do Alabama Shakes, foi o principal motivo de eu ter ido novamente a um show ao ar livre, em abril, depois de 14 anos! (em 1999, assisti o KISS em Interlagos). Um show fodástico e um dos melhores álbuns do ano, El Camino, que ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Rock em 2013. No mesmo LP, ainda indico “Gold on the Ceiling” e, do álbum anterior (Brothers), indico “Howlin’ for you”.





2) Dave Grohl, Josh Homme & Trent Reznor – Mantra

Mais Sound City! E é a última menção, prometo (mentira! Tem mais uma a frente.. rs). E, claro, a melhor de todas. Seja na versão original ou instrumental, foi a música que embalou meu sono por várias noites. Sem falar que conta com a interpretação de caras que respeito muito no universo musical: Dave Grohl, vocalista do Foo Fighters e em quem me espelhei nos meus anos de baterista; Josh Homme, vocalista do Queens of the Stone Age; e Trent Reznor, vocalista e faz-tudo-e-mais-um-pouco do Nine Inch Nails. Na minha humilde opinião, mais que um mantra, é uma canção de ninar para marmanjões do rock.


Versão instrumental




Versão completa



1) The Wallflowers – 6th Avenue Heartache

Não sei bem explicar o que esta música está fazendo aqui, no primeiro lugar. Foi muito ouvida, porém, na minha concepção, não tanto quanto as 3 anteriores. O fato é que chorei muito ouvindo esta e, depois que voltei a fazer terapia, em novembro, tem tocado eternamente no meu MP3.






Menções honrosas


- o trio francês We Were Evergreen com “Eighteen”;

- o grupo americano Gnarls Barkley com “Run”, trilha de “X-Men: Primeira Classe”;

- Rage Against the Machine com a clááááááááássica “Killing in the Name”;

- e ainda da trilha do documentário Sound City, Pat Benatar com “Hit me With Your Best Shot”.


H (hasta)