sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Top 15 músicas que mais ouvi em 2012


* Apesar dos recentes acontecimentos, julguei primordial a postagem desse texto, que já se encontrava 90% pronto há duas semanas atrás e pela tradição em escrevê-lo sempre nessa mesma época. Numa data oportuna, escreverei sobre tais fatos. Segue o texto:



Como era de se esperar, finalmente chegou o momento de trazer à tona aquela que se tornou a lista mais divertida e aguardada do ano. Talvez porque ela precisa de UM ANO para ser madurada. Me esforcei ao máximo para reduzi-la em 10 músicas, porém foi impossível. Por isso, diferentemente dos anos anteriores, a lista desse ano, conforme diz o título da postagem, inchou-se em 15.

Em 2012, houve gosto para tudo. Ou QUASE tudo. Afinal, sertanejo, forró, axé, samba, pagode e funk, vocês nunca verão por aqui! Sério!! A lista contempla 3 idiomas (ou 4, se considerarmos as ‘menções honrosas’); bandas atuais e cantores de outrora; trilhas de filmes, clipes antigos e performances ao vivo. Todos servindo de inspiração para um ano difícil, alegre e divertido. Em alguns casos, inclui pequenos comentários. Em outros, quando não consegui encontrar uma explicação ou informação relevante pela sua presença na lista, achei melhor deixar apenas o clipe.

Vamos a lista, em ordem decrescente. Ao final, alguns destaques que, entretanto, não conseguiram chegar aos 15 mais, porém, pelo esforço, valem a citação:



15) Grounds for divorce – Elbow




14) C’mon talk – Jarle Bernhoft

Qualquer um que consiga fazer o que ele faz, merece muito o meu respeito.






13) Little numbers – BOY

Em minha defesa: todo mundo precisa de uma música bobinha, para aquelas horas em que a preguiça estende-se até aos pensamentos mais simplórios. Pois bem, aqui está a minha trilha perfeita para esses momentos.. rsrs (Sei que a desculpa não colou, mas fica esta mesmo!)






12) Origins – Tennis






11) Nothing but a good time – Poison

Muito bom quando uma música que fez parte de uma parte bacana da sua vida decide voltar, trazendo consigo boas lembranças de momentos e pessoas. É o caso desta, um dos maiores clássicos do Poison. Os caras eram meio espalhafatosos, mas quem não era em meados da década de 1980?!






10) L’appuntamento – Ornella Vanoni

A música mais bonita que ouvi neste ano. Trata-se de uma tradução para o italiano da famosa canção “Sentado à beira do caminho”, da dupla Roberto e Erasmo Carlos. Foi gravada no início da década de 1970 pela diva italiana, Ornella Vanoni. Na versão napolitana, toda a sofreguidão da letra fica aquém quando comparada a vivacidade com que é interpretada. Uma sonoridade que te leva a bailar, uma letra que faz chorar o mais duro dos corações.






9) Little talks – Of monsters and me

Uma das grandes surpresas do ano. Banda simples, som simples, porém, dá logo uma vontade de cantar junto e seguir as palmas.






8) Shewolf – Intergalactic Lovers

Para quem se lembra da lista de 2011, deve se lembrar que essa banda já estava lá. ‘Shewolf’ faz parte do mesmo álbum Greetings & Salutations, estreia da banda belga. É uma música ótima para correr, andar de bike ou curtir o tráfego numa rodovia. E, não sei bem porque, me faz lembrar muito aquela cena do Gandalf contra o Balrog. Tentem descobrir por quê.. rsrs






7) Letters from the sky – Civil Twilight

Uma das músicas mais bonitas que ouvi nesse período. Tomei conhecimento dela ao assistir um filme horroroso (que, pelo bem da minha paupérrima honra, não citarei!) com uma amiga. Foi a música ‘depre’ do ano.






6) O’Children – Nick Cave

Não tem muito que falar. Nos 5 primeiros meses desse ano fiz duas “Maratonas Harry Potter” com meus sobrinhos. Gostei da música (que, para quem não sabe, faz parte da trilha desse filme da série) e baixei. O resto foi conseqüência do modo de reprodução ‘aleatória’ do meu celular.






5) Malageña salerosa – Chingon

Uma banda mexicana formada no Texas. Não é tão surpreendente quanto parece. Ainda mais se você levar em conta que ela só foi criada com um propósito: interpretar as trilhas para os filmes de seu idealizador e vocalista, Robert Rodríguez. A única exceção é justamente essa, ‘Malageña salerosa’, gravada para a trilha do filme Kill Bill - v.2, de Quentin Tarantino, um dos grandes entusiastas e fã declarado da banda.






4) Bridge burning / The pretender – Foo Fighters

Repetindo o feito da lista passada, a banda mais roqueira dos últimos anos conseguiu emplacar uma dobradinha na lista. Muito por culpa minha, que não soube qual delas escolher. ‘Brigde burning’ é o ponto de largada do disco mais recente dos caras, Wasting Light. Tem um riff inicial contagiante e vicia antes mesmo do refrão. Já ‘The pretender’ foi o primeiro single do álbum anterior, Echoes, Silence, Patience & Grace. Uma mistura entre o acústico e o eletrônico, o soft e o hard rock. Duas músicas fodásticas.









3) Skyfall – Adele

Posso imaginar a surpresa de vocês ao perceberem tal intérprete nessa lista. Acreditem, eu também! Mas, como tudo aqui tem sua explicação, digo que essa música se tornou rapidamente o maior vício do ano para mim. Desde que foi lançada, não me lembro de ter passado um único dia sem ouvi-lá. Trilha compilada para o 23º filme do agente britânico James Bond, a música consegue tanto resgatar o brio das primeiras canções-tema, quanto seguir um caminho mais conectado com a trama. Simplesmente, depois de ‘You know my name’, do Chris Cornell, ‘Skyfall’ é a melhor trilha que Bond já teve à disposição. Na minha humilde opinião, claro!






2) Nothing to lose - Kiss


Essa banda, ao lado de AC/DC e Rolling Stones, faz parte do meu início no universo musical. Foi uma das canções que mais ouvi no 1º semestre e tem sido uma das minhas preferidas nos últimos 3 meses. Por motivos óbvios.






1) Ropes that way – Dirty Ghosts

Surgiram não sei de onde, chegaram aqui não sei por quê! Brincadeira. O porquê do primeiro lugar eu sei. Uma combinação perfeita entre batida (fui baterista, então não consigo prestar atenção em outra coisa!) e letra. O refrão é pegajoso e, quando menos se percebe, você já o está articulando a torto e a direito. Passei dias e mais dias a base apenas dessa música.






Menções honrosas


* Todo o álbum (homônimo) da banda cearense The Baggios

* Todo o álbum 'Manja Perene' da dupla carioca Letuce

* ‘524’, ‘MR2’ e ‘Luminol’, todas músicas da banda norte-americana Miracles of Modern Science

* ‘’ da dupla paulista Miranda Kassin & Andre Frateschi

* E a fodástica ‘
Doom and Gloom’ dos Stones





H (Até 2013)

Um comentário:

Juliana Almeida disse...

Adorei!!! E fiquei conhecendo coisa nova por aqui ^^