*Antes de começar, urge
informar: o texto a seguir não é uma reflexão sobre o supracitado livro de um
dos meus autores prediletos. Apenas fiz uso de uma pequena referência bibliográfica
e, porque não, de cor. Leiam e vocês entenderão. Aliás, voltei a escrever, mas
isso não é um fato digno de comemoração.
Alguns anos atrás, após um
longa discussão, que não me lembro de muitos detalhes por agora, minha mãe me
questionou sobre os motivos da minha insônia. Pois é, eu sofro de insônia há
mais tempo do que consigo recordar.
Respondi que a causa mais
provável seria o excesso de pensamentos que circundavam minha mente.
Obviamente, como é o costume de toda mãe zelosa (para não dizer “curiosa”), ela
quis saber quais os assuntos recorrentes de tais aforismos.
Sobre tudo, mãe. Mas sobre o
nada, principalmente.
E quando isso é feito? Bom, além
da minha cama, janelas de ônibus são meus locais favoritos. Funcionam como
espelhos, mostrando-me soluções inexequíveis para questionamentos
inverossímeis. Por questões ambientais, evito meu horário de banho. Minhas
horas de leitura também estão fora de cogitação.
Sempre procurei priorizar o
factível, a maneira mais prática. Hoje, isso não basta.
Ultimamente, venho me
sentando aqui, num desses bancos vermelhos, diante de tantos outros
bancos iguais, procurando alento para a maior das minhas batalhas: a busca da paz.
Difícil de imaginar tal
coisa, ainda mais se levarmos em conta que meu homônimo mais famoso está
descrito na história por promover uma das maiores guerras da Mitologia.
Novamente: eu sei, não sou normal.
Sentar aqui, praticamente
todos os dias, proporcionou-me (recentemente) chegar a uma conclusão: a paz que
tanto almejo só virá depois de concluir meu último projeto. O derradeiro e mais
audacioso projeto que já tive em mãos. Em contrapartida, com a metodologia mais
simples que já ousei refletir sobre. Que seja breve. E que eu não o tema.
"Quando você elimina o
impossível, o que sobra, por mais improvável que pareça, só pode ser a
verdade." (Sir Arthur Conan Doyle)
H (“Há morte em uma e
vida noutra”)
2 comentários:
mas afinal...q projeto é este?
H, estou aqui me perguntando se este projeto seria um que me parece muito familiar. E estou esperando que não seja.
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