You can even prove, but what you choose, it is forever!
Antes de mais nada, digo que esse post será dividido em duas partes, devido ao tamanho que ele tomou. Ele é, não uma resposta, mas minha digressão e análise sobre um tema abordado por uma bixete em seu blog¹. Segue a primeira parte:
Quando temos 15 anos, o mundo parece uma grande bomboniere, onde você pode experimentar de tudo, até ter que decidir com qual doce ficar. Pois bem, uma figura de linguagem bem bonita. Porém, minha vida não foi assim! Com essa supra-citada idade, morava num saco de cidade, perdida no meio do nada (pior que a ilha de Lost!), com pessoas de cérebro reduzido e oportunidade de diversão e aventura ainda menores.
Ao todo, foram 7 anos da minha vida gastos naquela mer&@ de lugar, convivendo com pessoas mesquinhas e aproveitadoras. Mas também conheci algumas que valeram muito a pena: Priscila (Baianinha), Danizinha, Alais, Brunão & Juliana, Kuca e, talvez o melhor de todos os amigos que já tive, o Michel. Viramos melhores amigos logo de cara. E ele me mostrou que era preciso enxergar além daquele saco de cidade, que se você não conseguisse fazer as pessoas te aceitarem do jeito que você era, então só sobravam duas opções: ignorá-las ou ignorar a si próprio. Decidi por ignorá-las.. e assim fiz poucas amizades, mas sinceras e proveitosas.
Aqui, vou fazer uma síntese e deixar o restante para outro post.
Perdi meu avó em março de 2001, fato que mexeu demais comigo, pois tinha nele e nos nossos papos pontos de referência para o meu futuro. Duas semanas depois, o Michel também morreu... eu sei que pode soar "gay demais" o que vou escrever agora, mas eu amava aquele cara! Não só um amor de irmão, mas um amor que um filho sente pelo pai, porque foi esse o papel que ele teve para mim, me ensinando tudo que sei até hoje, moldando não só meu conhecimento da vida, mas também meu caráter.
Com esses dois acontecimentos, fui fechando cada vez mais meu mundo, tendo os livros como minha única diversão. Quando fiz 18, tinha decidido prestar vestibular para Jornalismo (reflexo da minha boa escrita, que hoje já não existe!), mesmo meu velho já tendo decidido que eu entraria no Exército (fato que não aconteceu!).
Logo postarei a segunda parte... aí sim, falei de biblioteconomia! rs
H (repensar também é viver)
¹ As horas e os Devaneios, no post entitulado "Shhhhh!"
Um comentário:
Fico feliz que meu post tenha servido como catalisador, mas..que história é essa de bixete????rsrs
Vc consegue fazer posts de tamanhos razoáveis; que inveja!
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