Ontem, estava eu na salinha de biblio quando, de repente ("não mais que de repente", como diria Vinícius de Moraes), surge o assunto de poesia. Conseguir ou não conseguir escrevê-la, etc. Não sei ao certo como o assunto começou, nem o seu porquê (afinal, eu tinha colocado Do the evolution, do Pearl Jam no YouTube. Minha atenção estava “prejudicada”! rs), mas assim que ouvi a palavra “poesia”, instintivamente coloquei-me (!!! rs) a pensar: “quanto tempo faz que eu não escrevo algo?”. Realmente faz um bom tempo.. acho que uns três meses no mínimo! Bom, daí pra pensar em quando e como eu comecei a escrever foi um pulo:
O ano era 97. 8ª série. A professora de Português pede para escrevermos um conto ou uma poesia como tarefa semanal. Valia nota. Eu que, até aquele momento, adorava mexer só com números, passei metade da semana tentando fazer algo que “vale-se pelo menos um 5,0”. Porém, sem sucesso. No final de semana, enquanto passava as estações no rádio, ouvi o caso de um taxista que tinha devolvido uma maleta cheia de dinheiro que tinham esquecido em seu táxi. Logo veio a inspiração! Comecei a escrever a história e entreguei na segunda-feira. Nunca imaginei que iria chegar aquele ponto! Bom, resumindo: a professora escolheu um trabalho de cada classe da série (A, B, C e D) para inscrever no recém criado “Concurso de Crônicas e Poesias” da cidade (Leme-SP), promovido pela Biblioteca Municipal. Fiquei em 2º lugar...
Aquilo acabou por me dar gosto de escrever! Comecei a ter a música como inspiração para meus trabalhos (experiência de vida eu ainda não tinha! rs). Cheguei a escrever 5 textos em uma única noite! Histórias engendradas, com tramas e personagens fascinantes, assuntos do cotidiano. Mas eu sabia que faltava algo..
E me lembro como se fosse hoje: durante o banho veio a idéia de uma poesia, minha primeira. Coisa simples, quase pueril. Mas, dali para frente, não parei mais. Foram várias escritas sobre minhas frustrações, amores, desilusões (amorosas também.. rs), inspiradas em músicas e até sobre as pessoas com quem convivi. Era incrível ver como as palavras simplesmente “apareciam” no papel, sem nem precisar fazer esforço! Rimadas, sem rimas, trovas, sonetos. Realmente, lembrando-me agora, era até muito “fácil” na época. Mas, infelizmente, com o tempo, você começa a dar prioridade a outras coisas, cria responsabilidade, “fica adulto!”.. >:[
Claro que não deixei de escrever, tanto contos como poesias, mas não com a mesma facilidade de antes. Tenho algumas preferidas. Algum dia ainda as transcrevo aqui. Por enquanto, vai só um aperitivo (rs):
“Não é difícil saber o certo
de tudo que vem de mim:
minha vida é um livro aberto,
mas escrito em latim.
Sou um planeta descoberto:
Novo ou velho, bom ou ruim;
Estou longe ou estou perto;
Eu era.. e prefiro assim”
O ano era 97. 8ª série. A professora de Português pede para escrevermos um conto ou uma poesia como tarefa semanal. Valia nota. Eu que, até aquele momento, adorava mexer só com números, passei metade da semana tentando fazer algo que “vale-se pelo menos um 5,0”. Porém, sem sucesso. No final de semana, enquanto passava as estações no rádio, ouvi o caso de um taxista que tinha devolvido uma maleta cheia de dinheiro que tinham esquecido em seu táxi. Logo veio a inspiração! Comecei a escrever a história e entreguei na segunda-feira. Nunca imaginei que iria chegar aquele ponto! Bom, resumindo: a professora escolheu um trabalho de cada classe da série (A, B, C e D) para inscrever no recém criado “Concurso de Crônicas e Poesias” da cidade (Leme-SP), promovido pela Biblioteca Municipal. Fiquei em 2º lugar...
Aquilo acabou por me dar gosto de escrever! Comecei a ter a música como inspiração para meus trabalhos (experiência de vida eu ainda não tinha! rs). Cheguei a escrever 5 textos em uma única noite! Histórias engendradas, com tramas e personagens fascinantes, assuntos do cotidiano. Mas eu sabia que faltava algo..
E me lembro como se fosse hoje: durante o banho veio a idéia de uma poesia, minha primeira. Coisa simples, quase pueril. Mas, dali para frente, não parei mais. Foram várias escritas sobre minhas frustrações, amores, desilusões (amorosas também.. rs), inspiradas em músicas e até sobre as pessoas com quem convivi. Era incrível ver como as palavras simplesmente “apareciam” no papel, sem nem precisar fazer esforço! Rimadas, sem rimas, trovas, sonetos. Realmente, lembrando-me agora, era até muito “fácil” na época. Mas, infelizmente, com o tempo, você começa a dar prioridade a outras coisas, cria responsabilidade, “fica adulto!”.. >:[
Claro que não deixei de escrever, tanto contos como poesias, mas não com a mesma facilidade de antes. Tenho algumas preferidas. Algum dia ainda as transcrevo aqui. Por enquanto, vai só um aperitivo (rs):
“Não é difícil saber o certo
de tudo que vem de mim:
minha vida é um livro aberto,
mas escrito em latim.
Sou um planeta descoberto:
Novo ou velho, bom ou ruim;
Estou longe ou estou perto;
Eu era.. e prefiro assim”
H (viciado em romances policiais)
Um comentário:
Ah, a poesia..Poesia que eu nunca consegui escrever. Nem pra ganhar nota..rs. A salinha de biblio virando ponto de inspiração! Other level! rs
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