Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine): num primeiro momento, me pareceu um filme bobinho, quase infantil. Porém, logo percebi que o filme em si é distinto de qualquer outro que trata de relações familiares. Cada um pode até ter sua particularidade, não se dar bem ou não suportar a existência das outras pessoas, mas todos se esforçam para realizar o sonho da pequena Olive. Vide a cena da dança final, quando todos “pagam o maior mico” junto da garotinha. Desse filme, eu tiro uma frase dita pelo avô: “perdedores não são aqueles que não vencem, mas aqueles que nem se esforçam para competir”. Ganhou 2 Oscars.
Tempos modernos (Modern times): Chaplin foi realmente um gênio da sétima arte. Não só como ator, mas como diretor também. Esse filme é uma prova disso. Mostra o que nos tornamos depois da Revolução Industrial: meros apertadores de parafusos; “máquinas” garantindo que as máquinas de verdade funcionassem corretamente. Mas ele faz tudo isso de uma maneira cômica, quase caricata. Minha melhor parte do filme é aquela em Chaplin “improvisa” uns resmungos depois de perder a letra da música que estava nos punhos. Hilário! Rs
Brilho eterno de uma mente sem lembranças (Eternal sunshine of the spotless mind): é muito raro ver Jim Carrey fazendo um papel que não seja engraçado. Assim como também é raro ver Kate Winslet fazendo um papel que não seja dramático e/ou triste. Mas não são só esses os motivos que fazem esse filme ser tão especial. A história de Charlie Kaufman é algo triunfal, que deixa evidente a importância que TODAS as pessoas e TODOS os momentos têm para o nosso futuro, para nossas decisões e escolhas. Destaque também para a trilha sonora com Beck e Poliphonic Spree.
Jogos mortais: I & II (Saw): dizem que o quinto filme dá série já está quase pronto. Mas, acho que só os 2 primeiros valem a pena serem vistos. O que começou como um filme independente, de baixo orçamento, logo se tornou num dos melhores filmes do gênero que já vi. Nada de colegiais gritando e correndo de um doido mascarado! O filme usa de muita inteligência para estar sempre um passo a frente daqueles que se acham capazes de descobrir o assassino. Sem contar a uma das minhas frases favoritas de filmes: “Live or die, make your choice”.
A vida é bela (La vita è bella): esse foi um dos poucos filmes capazes de me faz rir e chorar em menos de duas horas. Quando assisti a entrega do Oscar e vi o Roberto Benigni ganhar do Tom Hanks, achei uma injustiça. Mas eu ainda não tinha visto o filme. Uma trilha sensacional.
Amadeus (Amadeus): Milos Forman... “O povo contra Larry Flynt”, “Hair”, “Um estranho no ninho”, “O mundo de Andy”... nenhum foi mais marcante para mim do que Amadeus! Não só pelo meu gosto por música clássica, mas pela história tragicômica da vida de um dos maiores gênios da música. É uma pena não existirem mais filmes com essa intensidade. Levou 8 estatuetas.
Tiros em Columbine (Bowling for Columbine): um documentário sem igual até hoje. Não sou fã de carteirinha do Michael Moore. Mas tenho que admitir: quando ele resolve falar sobre algo, é de se parar para pensar.
O plano perfeito (Inside man): filmes sobre assalto a banco, refém, etc, tem de monte por aí, não é? É só entrar numa locadora qualquer e você, com certeza, vai achar uma prateleira inteira só sobre isso. Mas Spike Lee extrapola totalmente com esse. É um verdadeiro divisor de águas do gênero para mim. A trama, a inteligência, as (con)seqüências.. engenhoso!
Medo da verdade (Gone baby gone): podem dizer o que quiserem sobre o Ben Affleck, menos que a sua adaptação de um dos meus livros favoritos ficou aquém do esperado. Claro que a dupla de detetives particulares é de longe a mais insossa que já vi. Mas Morgan Freeman e, principalmente, Ed Harris fazem do filme um merecedor de aplausos.
H (vivendo o vício!)
Um comentário:
Alguns desses não vi, mas vou pegar como dicas. Concordo plenamente com A Vida É Bela, Brilho Eterno e Tempos Modernos!
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