Numa madrugada qualquer de dezembro de 1992, levantei para tomar um copo de água. Como na época a casa onde morávamos tinha seus cômodos quase unidos num único, ouvi a tv ligada na sala. Chegando lá, vi meu pai assistindo um jogo de futebol. E eu perguntei “Futebol de madrugada? Mas não está escuro no campo!” (inocência pura!). Meu pai respondeu “É que o jogo está acontecendo no Japão, do outro lado do mundo. São Paulo e Barcelona”. Já que estava ali, resolvi ficar e assistir até o final.
Nunca fui muito entendido de futebol como a maioria dos meus colegas. Nem jogar futebol eu gostava muito. Mas ali, naquela sala, naquela madrugada, vendo aquele time brasileiro sendo campeão mundial pela primeira vez, eu havia decidido: seria sãopaulino pelo resto dos meus dias.
Comecei a acompanhar os noticiários esportivos, li matérias e livros sobre o passado e o presente do time, vi as principais conquistas (apesar de não serem muitas na década passada). Vi o bicampeonato da Libertadores e Mundial, o Expressinho ganhar a Commebol, chorei vendo o Palhinha (aquele perna-de-pau, fdp!) jogar o nosso tri da Libertadores fora. Esperei 5 anos até que um time decente aparecesse para recolocar o São Paulo no rumo dos títulos. Caminho do qual nunca devia ter saído. Denílson, Raí, França.. que time era aquele! Conseguiram ganhar daquele time da Marginal que nem estádio tem!
E foi assim também no Paulista de 2000, no Rio-São Paulo de 2001, na volta a Libertadores em 2004. Em 2005, ano dos três canecos, pela primeira vez pisei na Arena Tricolor: Paulistão, São Paulo e Atlético do Sorocaba (eu sei, não foi um jogaço, mas valeu a pena). No final desse ano, quando o Tricolor ganhou novamente o mundo, me veio a mente a mesma imagem daquele molequinho de 10 anos decidindo que seria torcedor do São Paulo.
Nos dois anos seguintes, mais 3 títulos. Pela primeira vez, vi o Tricolor ser campeão brasileiro. E nesse domingo, 7 de dezembro de 2008, exatamente às 19:01h, tive o privilégio de ver, não só o maior feito do futebol brasileiro (o primeiro Hexacampeão!), mas o maior feito de toda a história do São Paulo: depois de anos e anos tentando conquistar algum título pela terceira vez seguida, essa veio justo com o título de maior expressão nacional!
Sou apaixonado por esse time e fiel até o fim. Se, no ano passado “todo mundo tenta, mas só o São Paulo é Penta!”, nesse ano “podem dizer o que quiser, mas somos os únicos Hexacampeões brasileiros!”
E como disse uma amiga hoje: “6-3-3?? Já estou me preparando para o 7-4-4!”
H (“aqui é trabalho, meu filho!”)
Nunca fui muito entendido de futebol como a maioria dos meus colegas. Nem jogar futebol eu gostava muito. Mas ali, naquela sala, naquela madrugada, vendo aquele time brasileiro sendo campeão mundial pela primeira vez, eu havia decidido: seria sãopaulino pelo resto dos meus dias.
Comecei a acompanhar os noticiários esportivos, li matérias e livros sobre o passado e o presente do time, vi as principais conquistas (apesar de não serem muitas na década passada). Vi o bicampeonato da Libertadores e Mundial, o Expressinho ganhar a Commebol, chorei vendo o Palhinha (aquele perna-de-pau, fdp!) jogar o nosso tri da Libertadores fora. Esperei 5 anos até que um time decente aparecesse para recolocar o São Paulo no rumo dos títulos. Caminho do qual nunca devia ter saído. Denílson, Raí, França.. que time era aquele! Conseguiram ganhar daquele time da Marginal que nem estádio tem!
E foi assim também no Paulista de 2000, no Rio-São Paulo de 2001, na volta a Libertadores em 2004. Em 2005, ano dos três canecos, pela primeira vez pisei na Arena Tricolor: Paulistão, São Paulo e Atlético do Sorocaba (eu sei, não foi um jogaço, mas valeu a pena). No final desse ano, quando o Tricolor ganhou novamente o mundo, me veio a mente a mesma imagem daquele molequinho de 10 anos decidindo que seria torcedor do São Paulo.
Nos dois anos seguintes, mais 3 títulos. Pela primeira vez, vi o Tricolor ser campeão brasileiro. E nesse domingo, 7 de dezembro de 2008, exatamente às 19:01h, tive o privilégio de ver, não só o maior feito do futebol brasileiro (o primeiro Hexacampeão!), mas o maior feito de toda a história do São Paulo: depois de anos e anos tentando conquistar algum título pela terceira vez seguida, essa veio justo com o título de maior expressão nacional!
Sou apaixonado por esse time e fiel até o fim. Se, no ano passado “todo mundo tenta, mas só o São Paulo é Penta!”, nesse ano “podem dizer o que quiser, mas somos os únicos Hexacampeões brasileiros!”
E como disse uma amiga hoje: “6-3-3?? Já estou me preparando para o 7-4-4!”
H (“aqui é trabalho, meu filho!”)
Um comentário:
Depois de tudo isso, só tenho a dizer:
"SALVE O TRICOLOR PAULISTA, AMADO CLUBE BRASILEIRO, TÚ ÉS FORTE, TÚ ÉS GRANDE, DENTRE OS GRANDES ÉS O PRIMEIRO!!!"
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