sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mais do mesmo: Anjos e Demônios


Eu sei que já faz um bom tempo que não dou uma dica convincente de leitura aqui no blog. Talvez porque o próprio tempo para ler algo interessante para repassar a vocês me falte. Contudo, espero em breve preparar algo bacana sobre um autor meio desconhecido, porém com uma escrita esplêndida.

E, acho até que o meu momento atual é mais de indicações fílmicas do que literárias. Provavelmente, a última vez em que vi tantos filmes em tão pouco tempo foi em 2004, quando resolvi fazer uma sessão “dupla-trilogia” com o meu (até então) recém-comprado box do Senhor dos Anéis e o box O Poderoso Chefão de um amigo. Quase 20 horas (com pequenos intervalos, claro!) de espetáculo, com hobbits e Corleones até dizer chega! Ainda estou criando coragem para fazer um especial “Star Wars all day”... um dia eu chego lá.

Mas indo direto ao ponto: na última terça-feira, como já disse no post anterior, fui assistir Anjos e Demônios com uma amiga. Fui meio contra a vontade, devo confessar. Afinal, Dan Brown não faz o meu tipo de bibliografia básica. Mas, como gostei da primeira adaptação (O Código Da Vinci) feita pelo Ron Howard, resolvi dar um desconto e conferir esse novo trabalho. Fellas, it’s time of spoilers.. so, get out here! rsrs

Apesar dos livros não serem uma seqüência literal, fica claro logo no começo que os filmes o são. Até aí, tudo bem. Trazer de volta os Iluminati, assim como o Priorado de Sião e o Opus Dei do Código, para dar uma liga na trama, já seria de praxe. A partir daí, o filme toma um ritmo tão corrido que deixaria Tom Tykwer (diretor de Corra Lola, Corra) com dor de cotovelo.

Acho que foi isso que mais me incomodou no filme. Certo, existe um mistério complexo. E ele tem um prazo para ser resolvido. Até aqui, tudo comum. Mas, a forma como as “charadas” são solucionadas chega a ser hilária de tão bizarra.

E, por incrível que pareça, é nesse ponto que darei um crédito ao filme. De tão distraído que fiquei com essa velocidade do filme (e eu mesmo já querendo muito que acabasse logo), ele acabou por me surpreender nas cenas finais. Realmente não esperava que o Camerlengo fosse o vilão da história. E, como não havia lido o livro antes, tudo para mim era novidade. Minha amiga até tentou me deixar a par da trama toda (fã de carteirinha do Dan Brown), mas foi quase tudo em vão.

O filme também me fez pensar sobre um assunto que dificilmente trago por aqui. Mas isso é assunto para outro post. Encerro, dizendo: vão assistir esse filme. Depois, aluguem EdTV ou Uma Mente Brilhante. Esses sim, excelentes filmes do Ron Howard.

H (anjo e demônio, na mesma pessoa.. rs)

Um comentário:

The Owl disse...

Acho que só o fato de o Tom Hanks ter se livrado do mullets já é um upgrade considerável no filme..rs