Recentemente, enquanto via um vídeo no Youtube com as melhores trilhas sonoras de filmes de todos os tempos, tive a idéia que começo a lançar hoje: uma série de biografias dos principais compositores de trilhas sonoras cinematográficas.
Logo na primeira pesquisa, surgiu uma lista imensa de possibilidades. Nomes totalmente desconhecidos, porém responsáveis por arranjos que marcaram época. Dentre os encontrados nas minhas buscas, selecionei 13 nomes admirados e cultuados por qualquer cinéfilo que se preze. Mesmo não os conhecendo de nome ou rosto, pode ter certeza que eles compuseram clássicos da sua infância e juventude (em alguns casos, dos seus pais ou avós também.. rs).
Para o início, não poderia escolher outro que não o considerado mais importante e influente arranjador musical e compositor de Hollywood, Alfred Newman (foto). Nascido em Connecticut, em 1901, Newman é detentor do recorde de indicações e premiações do Oscar (44 indicações, 9 Oscars). Foram mais de 30 anos (1937-1970) de criações sublimes e arranjos magistrais.
Tudo começou aos 8 anos, quando o então pianista prodígio ganhou uma bolsa de estudos com Sigismond Stojowski e se mudou para Nova Iorque. Largou os estudos aos 14 anos para ajudar definitivamente a família ao ser contratado como pianista pelo teatro Strand, na Broadway, e logo aos 18 anos tornou-se um condutor e arranjador musical estabelecido, conhecido e solicitado pelos melhores compositores, inclusive, George Gershwin, Richard Rodgers, Cole Porter, Jerome Kern e Irvin Berlin. Foi graças a este último que Newman, em 1930, foi parar na costa oeste dos Estados Unidos. Quando Berlin foi levado para Hollywood na alvorada da Era do Som, conseguiu levar também Newman. Ele nunca retornou a Nova Iorque depois disso, pois foi logo convidado pela United Artists para ser o diretor musical deste estúdio em ascensão. Seu primeiro score original foi composto para “Street Scene” (1931), um filme produzido pelo chefe de estúdio Samuel Goldwyn. Ainda como diretor musical na UA, em 1933 escreveu a, agora famosa, fanfarra com metais e percussão como “logomusic” da abertura da 20th Century-Fox. Newman deixou a UA no final de 1938. Então, Darryl F. Zanuck o chamou para ser o diretor musical da 20th Century-Fox. Newman ganhou 8 dos seus 9 Oscars para a Fox. Ali, ele criou escola marcando época com seus scores neo-românticos, sensíveis e perfeitamente adaptados às cenas para as quais foram escritos. Newman escreveu praticamente todas as clássicas trilhas sonoras para os filmes mais importantes da Fox na época. O respeito que todos os músicos de Hollywood tinham por ele pode ser bem avaliado pela afirmativa do compositor de temperamento mais difícil da história do cinema, Bernard Herrmann: “Alfred Newman ajudou a elevar o estado da arte da música de filmes à perfeição". Newman deixou a Fox em 1960, mas ele continuou a trabalhar como “free-lancer”. Autor de 142 trilhas sonoras, uma boa parte como arranjador e diretor musical, Alfred Newman morreu em 17 de Fevereiro de 1970, logo depois de compor a trilha sonora de “Airport”. Parte do seu legado está exposto na Biblioteca Alfred Newman na USC, um projeto assumido e mantido por Martha Newman, a esposa do compositor.
Logo na primeira pesquisa, surgiu uma lista imensa de possibilidades. Nomes totalmente desconhecidos, porém responsáveis por arranjos que marcaram época. Dentre os encontrados nas minhas buscas, selecionei 13 nomes admirados e cultuados por qualquer cinéfilo que se preze. Mesmo não os conhecendo de nome ou rosto, pode ter certeza que eles compuseram clássicos da sua infância e juventude (em alguns casos, dos seus pais ou avós também.. rs).
Para o início, não poderia escolher outro que não o considerado mais importante e influente arranjador musical e compositor de Hollywood, Alfred Newman (foto). Nascido em Connecticut, em 1901, Newman é detentor do recorde de indicações e premiações do Oscar (44 indicações, 9 Oscars). Foram mais de 30 anos (1937-1970) de criações sublimes e arranjos magistrais.
Tudo começou aos 8 anos, quando o então pianista prodígio ganhou uma bolsa de estudos com Sigismond Stojowski e se mudou para Nova Iorque. Largou os estudos aos 14 anos para ajudar definitivamente a família ao ser contratado como pianista pelo teatro Strand, na Broadway, e logo aos 18 anos tornou-se um condutor e arranjador musical estabelecido, conhecido e solicitado pelos melhores compositores, inclusive, George Gershwin, Richard Rodgers, Cole Porter, Jerome Kern e Irvin Berlin. Foi graças a este último que Newman, em 1930, foi parar na costa oeste dos Estados Unidos. Quando Berlin foi levado para Hollywood na alvorada da Era do Som, conseguiu levar também Newman. Ele nunca retornou a Nova Iorque depois disso, pois foi logo convidado pela United Artists para ser o diretor musical deste estúdio em ascensão. Seu primeiro score original foi composto para “Street Scene” (1931), um filme produzido pelo chefe de estúdio Samuel Goldwyn. Ainda como diretor musical na UA, em 1933 escreveu a, agora famosa, fanfarra com metais e percussão como “logomusic” da abertura da 20th Century-Fox. Newman deixou a UA no final de 1938. Então, Darryl F. Zanuck o chamou para ser o diretor musical da 20th Century-Fox. Newman ganhou 8 dos seus 9 Oscars para a Fox. Ali, ele criou escola marcando época com seus scores neo-românticos, sensíveis e perfeitamente adaptados às cenas para as quais foram escritos. Newman escreveu praticamente todas as clássicas trilhas sonoras para os filmes mais importantes da Fox na época. O respeito que todos os músicos de Hollywood tinham por ele pode ser bem avaliado pela afirmativa do compositor de temperamento mais difícil da história do cinema, Bernard Herrmann: “Alfred Newman ajudou a elevar o estado da arte da música de filmes à perfeição". Newman deixou a Fox em 1960, mas ele continuou a trabalhar como “free-lancer”. Autor de 142 trilhas sonoras, uma boa parte como arranjador e diretor musical, Alfred Newman morreu em 17 de Fevereiro de 1970, logo depois de compor a trilha sonora de “Airport”. Parte do seu legado está exposto na Biblioteca Alfred Newman na USC, um projeto assumido e mantido por Martha Newman, a esposa do compositor.
Alguns de seus arranjos:
* Morro dos Ventos Uivantes (1939)
* Como Era Verde o Meu Vale (1941)
* A Canção de Bernadette (1943)
* A Malvada (1950)
* Suplício de uma Saudade (1955)
* O Diário de Anne Frank (1959)
* A Conquista do Oeste (1962)
* A Maior História de Todos os Tempos (1965)
H (na profissão errada, eu sei!)
2 comentários:
Gostei da nova seção! Vai ter John Williams? \o/
Ah então, é que o primeiro churrasco em que eu fui tava bem chato e quase não tinha gente que eu conhecia, aí resolvi não ir, mas me arrependi, já que a Eva disse que o povo compareceu dessa vez...
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