Três meses antes de finalmente sair da pocilga que era a cidade onde morei (Leme), uma amiga que não via nem tinha notícia a tempos, me mandou uma carta (coisa raríssima hoje em dia!). Dentro do envelope, apenas um poema que transcreverei agora (e que gosto de ler em dias como o de hoje, de decepção):
Diante do espelho*
"Meu mundo
Minha alma vazia
Pensamentos...
Noite fria
Ausência
Minha mente se tortura
Morte, receio
Gritos, loucura
A ânsia
O silêncio
Vejo grades
Sinto meu espírito tão fraco
Preso nessa escuridão
Perdido meio ao vazio
E a uma imensa ilusão
Ninguém sabe de mim
Minha vida
Minha ira
Me resumo
Solidão."
"Meu mundo
Minha alma vazia
Pensamentos...
Noite fria
Ausência
Minha mente se tortura
Morte, receio
Gritos, loucura
A ânsia
O silêncio
Vejo grades
Sinto meu espírito tão fraco
Preso nessa escuridão
Perdido meio ao vazio
E a uma imensa ilusão
Ninguém sabe de mim
Minha vida
Minha ira
Me resumo
Solidão."
* poema escrito por Andréia S. Farias, em fevereiro de 2002.
Decepção: sf. Malogro de uma esperança; desilusão, desengano.
Decepcionar: v.t. e p. Desiludir(-se), desapontar(-se).
(Informações retiradas do Dicionário Aurélio, de 1993.)
H (apesar de tudo, sobrevivendo)
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