sábado, 19 de setembro de 2009

A real duração das coisas



Se existe uma frase mais idiota e clichê para começar esse post, é "nada dura para sempre". Tão idiota e verdadeira que, só agora que acabo de escrevê-la, percebo o labirinto sem saída no qual me meti.

Claro que no início tudo são flores. Talvez até uma dúzia.. rs Provavelmente, porque o momento era propício para tal ocorrido. E quero que fique bem claro que não estou diminuindo e/ou excluindo a sua importância perante esse tempo transcorrido de maneira tão simples e benéfica.

Muito pelo contrário, quero que esse post sirva, simultaneamente, como um agradecimento e um "até breve" sem ressentimentos.

Porém, como já disse, tudo tem um fim. O porquê talvez seja uma tentativa de entendimento (normal) que buscamos para algo improvável de explicar. Sabemos do seu motivo muitas vezes inexistente. E, mesmo assim, por outras vezes (e erroneamente!), insistimos no seu martelar.

Talvez porque essa é uma das características mais palpáveis da convivência social humana desses últimos séculos: se explicar, seja para bem ou para o mal. Mas tente entender: do mesmo modo que a sua duração é desconhecida e, ao mesmo tempo finita, o motivo do fim pode ser inexplicável e, conscientemente, inevitável.

Às vezes, quando consigo olhar para além de mim, vislumbro que, acertadamente, as coisas foram feitas para não nos pertencerem por muito tempo. Afinal, o apego exagerado desconhece limites e, em contrapartida, impõe barreiras que acabam por asfixiar aquilo que, por natureza, foi feita para existir, sem grades ou amarras.. somente livre.. e em todos os lugares.

Um amigo dizia que, enquanto a paixão era responsável por assinar uma receita, apenas uma amizade é capaz de escrever um livro. Portanto, deixemos que esse dia fique marcado por finalizar a receita de um dia feliz, e comece a registrar o início de uma nova amizade.. com direito a capa dura e milhares de páginas.


H (cada um é aquilo que o seguinte não pode ou consegue ser..)

* Imagem retirada do blog Crônicas Urbanas

Um comentário:

BeKa disse...

Fica triste não, kbeçudo! :[

A tia Beka p/ mto ocupada, mas meu ombro tá sempre por aki.. ;]

Abrejos.. e ve se atende esse seu fone, ok?!

BeKa