María de los Remedios Cipriano de la
Santíssima Trinidad Ruiz y Picasso
25/10/1881
08/04/1973
Reza a lenda que, lá pelos idos da década de 1900, quando já se encontrava instalado e habituado à cidade de Paris, Pablo Picasso foi até um bar típico com alguns célebres intelectuais e artistas da época. Entre eles, estava o grande Edgar Degas, escultor e pintor francês, famoso por retratar bailarinas e cenas de palco e grandes salões em seus trabalhos.
Degas, já no alto dos seus 70 anos e não muito acostumado a bebida, pede licença a todos e vai, visivelmente alcoolizado, ao banheiro. Brincalhão como só ele, Picasso resolve pregar uma peça no velho Degas: num pedaço de guardanapo, desenha uma bela bailarina equilibrando-se nas pontas dos pés. Todos os demais intelectuais presentes assistem àquele momento estupefatos. A semelhança com os trabalhos de Degas é incrível!
Percebendo o retorno do escultor, Picasso pede silêncio e anuncia: “Vou fazê-lo assinar esse rascunho!”. Assim que Degas se senta, Picasso estende-lhe o desenho e lhe diz: “Você desenhou isso, mas esqueceu de assiná-lo, caro Degas”. Ele olha meio torto para os rabiscos e fala, quase inaudível: “É verdade! Que cabeça a minha!”
Essa pequena história me foi contada para ilustrar bem o que vem a ser o talento e o quão criativos podemos ser. Picasso foi, sem sombra de dúvida, um artista a frente de seu tempo, assim como foram muitos outros antes e depois dele. Não menosprezando Edgar Degas, mas o ato de Picasso mostra não só o quanto esse era talentoso, mas o quanto dominava a arte da pintura. Talento? Com certeza. Segundo a Wikipedia, talento seria "a habilidade extraordinária que algumas pessoas têm para realizar suas atividades diárias, ao ponto de merecerem honra especial".
Degas, já no alto dos seus 70 anos e não muito acostumado a bebida, pede licença a todos e vai, visivelmente alcoolizado, ao banheiro. Brincalhão como só ele, Picasso resolve pregar uma peça no velho Degas: num pedaço de guardanapo, desenha uma bela bailarina equilibrando-se nas pontas dos pés. Todos os demais intelectuais presentes assistem àquele momento estupefatos. A semelhança com os trabalhos de Degas é incrível!
Percebendo o retorno do escultor, Picasso pede silêncio e anuncia: “Vou fazê-lo assinar esse rascunho!”. Assim que Degas se senta, Picasso estende-lhe o desenho e lhe diz: “Você desenhou isso, mas esqueceu de assiná-lo, caro Degas”. Ele olha meio torto para os rabiscos e fala, quase inaudível: “É verdade! Que cabeça a minha!”
Essa pequena história me foi contada para ilustrar bem o que vem a ser o talento e o quão criativos podemos ser. Picasso foi, sem sombra de dúvida, um artista a frente de seu tempo, assim como foram muitos outros antes e depois dele. Não menosprezando Edgar Degas, mas o ato de Picasso mostra não só o quanto esse era talentoso, mas o quanto dominava a arte da pintura. Talento? Com certeza. Segundo a Wikipedia, talento seria "a habilidade extraordinária que algumas pessoas têm para realizar suas atividades diárias, ao ponto de merecerem honra especial".
Muitos nascem com um dom, uma aptidão para algo que chega a ser fora do comum. Outros, durante o desenvolvimento, adquirem uma especialidade até então imaginada totalmente desconhecida, mas igualmente fora do comum.
Independente de onde, quando ou porque essas dádivas nos são concedidas, o importante é usá-las a fim de ajudar e alegrar aqueles que nos rodeiam. Acho que todos (alguns mais que outros!) recebemos ou podemos vir a desenvolver algum tipo de talento. Basta sermos criativos para descobrirmos a que esses talentos estão destinados.
Ainda sobre a história do começo do post, Pablo Picasso se apaixonou e casou com a bailarina Olga Koklova anos mais tarde. O desenho feito no guardanapo, apesar de Edgar Degas não saber, era um rascunho feito por Picasso depois de ver um de seus primeiros quadros, "A primeira bailarina". Destiny...
"A Primeira Bailarina", quadro de Edgar Degas, 1878
H (faltam 81 dias)
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