Hoje, exatamente hoje, dia 15 de abril, faz 10 anos que escrevi minha primeira poesia. Foi um dia realmente especial. Até porque, naquela época, apesar de ainda estava engatinhando na escrita dos meus contos, me esmerava cada vez mais na composição deles. E a poesia, eu nem tinha como distração. Achava uma coisa tão fútil e questionável, que nem me imaginava escrevendo uma ou me inspirando para escrevê-la. Mas ela saiu. Não vou entrar em detalhes quanto ao momento exato quando o "espírito baixou". Posso apenas dizer que ela foi a primeira de uma série que fiz que gosto de entitular de "Poemas cíclicos". Lendo a dita cuja, vocês entenderão:
Assim como: nem tudo
Nem toda planta que floresce,
frutifica.
Assim como
nem todo pássaro que canta,
voa.
Assim como
nem toda pessoa que trabalha,
fortalece.
Assim como
nem todo desenhista que pinta,
permanece.
Assim como
nem todo poeta que escreve,
cresce.
Assim como
nem todo atleta que compete,
vence.
Assim como
nem todo homem que nasce,
ama.
Assim como
nem todo homem que ama,
se conhece.
Assim como
nem todo homem que se conhece,
nasce.
Nem toda planta que floresce,
frutifica.
Assim como
nem todo pássaro que canta,
voa.
Assim como
nem toda pessoa que trabalha,
fortalece.
Assim como
nem todo desenhista que pinta,
permanece.
Assim como
nem todo poeta que escreve,
cresce.
Assim como
nem todo atleta que compete,
vence.
Assim como
nem todo homem que nasce,
ama.
Assim como
nem todo homem que ama,
se conhece.
Assim como
nem todo homem que se conhece,
nasce.
H (parece bobinha, mas faz todo sentido)
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