Antes de começar, gostaria de pedir muitas desculpas àqueles que estão esperando os novos quadros. Por vários motivos, não estou conseguindo terminar minhas pesquisas. Sem contar a pane da merda da Telefonica ontem. Cheguei tão cedo do trabalho, pensando em finalizar minhas pequisas e, quando ligo o micro, cadê a conexão?! Deixemos isso de lado, antes que me estresse de verdade e vamos ao assunto do post.
Há poucas horas, enquanto lutava com meu fone de ouvido que está cismando em querer só funcionar de um lado, inevitavelmente comecei a ouvir e reparar na conversa entre duas meninas, uma sentada ao meu lado e a outra de pé.
Não sei se alguns de vocês já reparou ou passou por isso: durante uma conversa com um amigo, são tantos os assuntos que, depois de algum tempo, simplesmente não há mais o que se falar. Logo, surge o famigerado silêncio amigável. Com essas duas meninas foi a mesma coisa. Tinham tanto para falar que uma acabava "atropelando" aquilo que a outra dizia. Em pouco mais de 25 minutos, o silêncio (graças a Deus!).
Se tem uma, digamos, característica minha que gosto muito é saber ouvir. Claro que faço as minhas palhaçadas (a Jujuba, Irenita, Bekinha podem confirmar.. rs) antes, mas sempre ouço atentamente. Aliás, acho esse o único jeito de se levar uma boa conversa: saber ouvir. Só assim o assunto pode ser discutido plenamente.
Voltando a história: quando vi as duas, cada uma olhando para pontos fixos diferentes, como se estivessem com medo de se encararem, lembrei de um amigo que, nas nossas saidas com a galera, quando acontecia esse silêncio amigável, soltava uma pérola: "amigos, até no silêncio!". Claro que caíamos na gargalhada. Era inevitável. E uma verdade indissolúvel. Uma semana depois que ele morreu (acidente de carro), nos reunimos no mesmo barzinho de sempre. Sentados do lado de fora, todos cabisbaixos, tristes pela perda. De repente, um gruo de amigos passa por nós bem na hora em que um deles fala bem alto "Na verdade, somos amigos até no silêncio!". Foi instantâneo: trocamos olhares e rimos muito. Nem sempre o silêncio precisa da voz para ser compreendido.
"Amizade [...] pode ser explicada de várias maneiras: pela união, proximidade, afeto. Mas, a que eu prefiro é aquela que pode ser sentida pelo longo tempo de um silêncio sorrateiro. É aí que a pura amizade nasce: no silêncio sincero, cercado de uma ensurdecedora compreensão mútua." [M. F.]
H (Nossa Senhora da Telefonica, obrigado por ouvir as nossas preces!)
Há poucas horas, enquanto lutava com meu fone de ouvido que está cismando em querer só funcionar de um lado, inevitavelmente comecei a ouvir e reparar na conversa entre duas meninas, uma sentada ao meu lado e a outra de pé.
Não sei se alguns de vocês já reparou ou passou por isso: durante uma conversa com um amigo, são tantos os assuntos que, depois de algum tempo, simplesmente não há mais o que se falar. Logo, surge o famigerado silêncio amigável. Com essas duas meninas foi a mesma coisa. Tinham tanto para falar que uma acabava "atropelando" aquilo que a outra dizia. Em pouco mais de 25 minutos, o silêncio (graças a Deus!).
Se tem uma, digamos, característica minha que gosto muito é saber ouvir. Claro que faço as minhas palhaçadas (a Jujuba, Irenita, Bekinha podem confirmar.. rs) antes, mas sempre ouço atentamente. Aliás, acho esse o único jeito de se levar uma boa conversa: saber ouvir. Só assim o assunto pode ser discutido plenamente.
Voltando a história: quando vi as duas, cada uma olhando para pontos fixos diferentes, como se estivessem com medo de se encararem, lembrei de um amigo que, nas nossas saidas com a galera, quando acontecia esse silêncio amigável, soltava uma pérola: "amigos, até no silêncio!". Claro que caíamos na gargalhada. Era inevitável. E uma verdade indissolúvel. Uma semana depois que ele morreu (acidente de carro), nos reunimos no mesmo barzinho de sempre. Sentados do lado de fora, todos cabisbaixos, tristes pela perda. De repente, um gruo de amigos passa por nós bem na hora em que um deles fala bem alto "Na verdade, somos amigos até no silêncio!". Foi instantâneo: trocamos olhares e rimos muito. Nem sempre o silêncio precisa da voz para ser compreendido.
"Amizade [...] pode ser explicada de várias maneiras: pela união, proximidade, afeto. Mas, a que eu prefiro é aquela que pode ser sentida pelo longo tempo de um silêncio sorrateiro. É aí que a pura amizade nasce: no silêncio sincero, cercado de uma ensurdecedora compreensão mútua." [M. F.]
H (Nossa Senhora da Telefonica, obrigado por ouvir as nossas preces!)
4 comentários:
Um texto bacana. Nostálgico. Concordo com seu amigo - "amigos até em silêncio". E como está difícil encontrar amigos assim!! Mas sem tristeza, vai! Passei por aqui, li, e cada dia mais fico encantada com o jeito que você tem de escrever. A facilidade de expressão, a variedade de assuntos que você posta neste blog!!Saudades de ti, meu amigo!
Beijos!
Pois é, isso sempre acontece mesmo. Apesar de eu sempre procurar por qualquer assunto...silêncio é muito chato, dá sono...rs
Sábias palavras do seu amigo ;-)
Bjoooooooo!
Ps: Obrigada por sempre me ouvir..rs
lindo o texto. lembrei uma frase lida há muito tempo que dizia: "amigos verdadeiros são aqueles que não precisam dizer nada para que haja compreensão".
só posso dizer que me emocionei muito. acabei de me formar e o vazio dos amigos que fiz na universidade é grande.
parabéns pelas palavras.
Blog Suicide Virgin
USHAUSHAUSHAUSHA
Pode crer.. que saudade do Tchelo!! Sempre c/ sua lingua afiada e uma piadinha preconceituosa.. hahaha
Saudades de vc tambem, seu kbçudo.. como vc tá? Vc sabia que celular foi feito p/ se atender?! 8)
Aqui em PA tá tudo otimo.. te mando as fotenhas que tirei daqui..
Abrjos
BeKa
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