segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Eu nunca conseguirei...



"Eu nunca conseguirei!". "Eu nunca conseguirei!!". Essa foi uma das várias frases negativas que rodearam minha mente na última sexta-feira, durante a apresentação do TCC de uma das minhas veteranas que, baseado no nosso longo tempo de conhecimento mútuo, passarei a chamá-la apenas de "Very Special Person".

Como a minha própria apresentação está bem próxima, resolvi começar a acompanhar as demais, numa tentativa de tomar experiência e coragem (principalmente!) para quando chegar a minha vez.

Logo no início da apresentação, vi que precisarei estar muito seguro sobre aquilo que irei falar. Só nesse ponto, já me deu vontade de desistir! Taí uma coisa que não sinto ao falar sobre nada. Sou inseguro até de mais. Sem contar o fato de ter que expor minhas conclusões na frente não só de uma banca examinadora, mas de colegas e futuras vítimas. Gaguejarei sem parar, tenho certeza.

Por falar na banca examinadora, observando seus representantes, tive um insight dos ocupantes da minha. E vocês acham que essa visão me trouxe alivio e conforto?! Muito pelo contrário! Fiquei ainda mais apavorado. Comecei a suar frio, diversos espasmos musculares espalhados pelo corpo, rosto ruborizado, mãos trêmulas (podem rir à vontade!), entre outros sintomas.

Ao término da exposição da "Very Special Person", veio a parte que julgo a mais complicada, mas não a pior: a análise da banca. Como deve ser difícil sustentar a calma diante de pessoas que, literalmente, destrincham o seu trabalho, reparando em cada pequeno detalhe e trazendo à tona erros, gafes e exigindo explicações que você precisa ter na ponta da língua, senão toda aquela confiança e segurança do início vão ralo abaixo.

No caso da "Very Special Person", a banca foi fundo na sua análise. Mas, como o trabalho parecia estar muito bem escrito, a exposição dos examinadores foi composta de um misto de elogios rasgados (e merecidos!) com perguntas que só serviram para acrescentar pequenos pontos relevantes.

Passada essa fase, aí sim veio a pior de todas: a confabulação da banca e o aguardo pela tão temida nota. Nessa hora, a tremedeira já entra na fase do incontrolável. Gotas de suor brotam da testa. Reconfortante só mesmo o apoio das pessoas que estavam presentes, assistindo, passivas, a apresentação.

Mas, chegada a hora da revelação, acho que mais importante do que a nota, foram as palavras da orientadora. Afinal, não existe melhor elogio para o nosso esforço do que o termo "inovador". Fiquei muito feliz por ela. Tenho que confessar que fui um dos seus incentivadores. Porém, nunca acreditei piamente que o tcc dela estaria tão bem elaborado e pronto a tempo.

Pois é, queimei a língua. E adorei! Outra sensação também me ocorreu quando estava por lá. Mas essa será assunto de outro post...

H (é isso aí.. )

* Imagem retirada do BláBlas Blogger

3 comentários:

The Owl disse...

Estou tentando deixar o terror do TCC só para o próximo ano. Não tenho idéia nem do tema ainda. Quando vai ser a sua apresentação?

Kubota disse...

Faço minhas as palavras do cara acima!

Juliana Almeida disse...

Meu, não quero pensar nisso...Encaro o TCC como mais um seminário (só assim pra não deixar o medo atrapalhar meu desenvolvimento).

Mas tenho que reconhecer que assistir dá uma certa anciedade (vou assistir muitas apresentações, assim acostumo o cérebro com a situação...hahahahha)