Nascido em 18 de abril de1907 em Budapeste, Hungria, Miklos Rozsa, começou a estudar violino aos cinco anos de idade. Desde cedo mostrou predileção pela música folclórica de seu país, uma influência que persistiu em muitos dos seus trabalhos posteriores. Mesmo com a insistência de seus pais para que estudasse química, Rozsa foi cursar musicologia no Conservatório de Leipzig. Em 1937, Rozsa compôs as partituras dos filmes britânicos "The Squeaker" e "Knight Without Armour" para ganhar algum dinheiro. Pouco tempo depois, o seu trabalho com os compatriotas e cineastas Zoltan e Alexander Korda lhe traria fama mundial e muitas oportunidades. A partitura exótica e sensual de "O Ladrão de Bagdá" (1940) consagrou Rozsa como um compositor dinâmico e criativo, e foi a sua introdução ao cinema americano, uma mídia na qual ele trabalharia proficuamente por mais de 40 anos.
Rozsa iniciou sua lendária associação com o diretor Billy Wilder com a aventura de 1943 "Five Graves to Cairo". Em seguida veio a inesquecível trilha do clássico noir "Double Indemnity". Para o aclamado drama de 1945, "Farrapo Humano", Rozsa com maestria usou o theremin, instrumento eletrônico com um incomparável e sinistro som, a fim de acompanhar as alucinações do alcoólatra Ray Milland. Outras parcerias com Wilder incluem "A Vida Secreta de Sherlock Holmes" (1970) e "Fedora" (1978). O dinâmico trabalho de Rosza em "The Killers" (1946), faria época: o compositor criou um tema recorrente que anunciava os assassinos, que vagarosamente transformava-se no som da porta de uma cela fechando-se, ilustrando assim o destino dos vilões. Esta música posteriormente seria adaptada para o tema da série de TV "Dragnet".
O clássico de Hitchcock "Quando Fala o Coração" (1945) deu a Rozsa a oportunidade de criar uma de suas mais estupendas obras, e merecidamente conquistou seu primeiro Oscar. Ele reprisou o prêmio máximo da Academia com "A Double Life" (1947), de George Cukor. Igualmente memorável foi seu trabalho em dramas épicos, como "Julius Caesar" (1953), na também oscarizada partitura de "Ben-Hur" (1959), e "El Cid" (1961). Rozsa acabou por tornar-se um estudioso do período histórico em que tais filmes se passavam, fazendo meticulosas pesquisas da música e dos instrumentos da época, de modo a refletir de modo acurado os personagens e os assuntos abordados (um exemplo perfeito é "Ivanhoé, O Vingador do Rei", de 1952).
Entre os grandes trabalhos posteriores de Rozsa estão a fantástica "A Nova Viagem de Simbad" (1973), a cativante trilha para o filme de Alan Resnais "Providence" (1977), sua romântica música para "Um Século em 43 Minutos", de Nicholas Meyer (1979), e sua última obra, "Cliente Morto Não Paga" (1982), cuja música é uma bela evocação aos filmes noir para os quais compusera.
Vivendo o restante da vida nos Estados Unidos com sua família, com sua aposentadoria, e ainda se apresentando publicamente como convidado em palestras sobre a arte da música, o grande compositor das trilhas épicas faleceu em 27 de julho de 1995, no Good Samaritan Hospital de Los Angeles, aos 88 anos de idade.
Rozsa iniciou sua lendária associação com o diretor Billy Wilder com a aventura de 1943 "Five Graves to Cairo". Em seguida veio a inesquecível trilha do clássico noir "Double Indemnity". Para o aclamado drama de 1945, "Farrapo Humano", Rozsa com maestria usou o theremin, instrumento eletrônico com um incomparável e sinistro som, a fim de acompanhar as alucinações do alcoólatra Ray Milland. Outras parcerias com Wilder incluem "A Vida Secreta de Sherlock Holmes" (1970) e "Fedora" (1978). O dinâmico trabalho de Rosza em "The Killers" (1946), faria época: o compositor criou um tema recorrente que anunciava os assassinos, que vagarosamente transformava-se no som da porta de uma cela fechando-se, ilustrando assim o destino dos vilões. Esta música posteriormente seria adaptada para o tema da série de TV "Dragnet".
O clássico de Hitchcock "Quando Fala o Coração" (1945) deu a Rozsa a oportunidade de criar uma de suas mais estupendas obras, e merecidamente conquistou seu primeiro Oscar. Ele reprisou o prêmio máximo da Academia com "A Double Life" (1947), de George Cukor. Igualmente memorável foi seu trabalho em dramas épicos, como "Julius Caesar" (1953), na também oscarizada partitura de "Ben-Hur" (1959), e "El Cid" (1961). Rozsa acabou por tornar-se um estudioso do período histórico em que tais filmes se passavam, fazendo meticulosas pesquisas da música e dos instrumentos da época, de modo a refletir de modo acurado os personagens e os assuntos abordados (um exemplo perfeito é "Ivanhoé, O Vingador do Rei", de 1952).
Entre os grandes trabalhos posteriores de Rozsa estão a fantástica "A Nova Viagem de Simbad" (1973), a cativante trilha para o filme de Alan Resnais "Providence" (1977), sua romântica música para "Um Século em 43 Minutos", de Nicholas Meyer (1979), e sua última obra, "Cliente Morto Não Paga" (1982), cuja música é uma bela evocação aos filmes noir para os quais compusera.
Vivendo o restante da vida nos Estados Unidos com sua família, com sua aposentadoria, e ainda se apresentando publicamente como convidado em palestras sobre a arte da música, o grande compositor das trilhas épicas faleceu em 27 de julho de 1995, no Good Samaritan Hospital de Los Angeles, aos 88 anos de idade.
Algumas de suas composições:
* O Ladrão de Bagdá (1940)
* Pacto de Sangue (1944)
* Quando o Coração Fala (1945)
* Os Assassinos (1946)
* A Double Life (1947)
* Quo Vadis (1951)
* Ivanhoé, o Vingador do Rei (1953)
* Todos os Irmãos eram Valentes (1953)
* Ben-Hur (1959)
* El Cid (1961)
* Rei dos Reis (1961)
* Os Boinas Verdes (1967)
* Fedora (1978)
* Cliente Morto Não Paga (1983)
H (now, on twitter)
Um comentário:
Great photo of MR! Thanks!
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