Nascido como Evangelos Odyssey Papathanassiou, em 29 de março de 1943, na Grécia, ele começou a tocar piano aos 4 anos de idade, dando seu primeiro concerto, com músicas próprias, apenas 2 anos mais tarde. Nos anos 60, mudou-se para Paris, onde formou a banda de rock progressivo "Aphrodite's Child" (quando assumiu o nome “artístico” Vangelis), que tornou-se muito popular. Algum tempo depois, estabeleceu-se em Londres, e após a dissolução do grupo, em 1970, Vangelis iniciou sua rica carreira solo. Através de melodias interpretadas nos mais variados teclados eletrônicos (sua especialidade), Vangelis mostrou-se capaz de criar verdadeiras imagens sonoras, característica que torna sua música perfeita para o cinema. Seu trabalho hoje pode ser classificado como "new age", apesar de sua música preceder - e até mesmo transcender - a este gênero.
Tendo realizado suas principais trilhas para Ridley Scott, Costa-Gavras e cineastas de vários países, Vangelis inicialmente compôs para filmes franceses, no final da década de 1970. Ele raramente apresenta-se em público ou dá entrevistas. Seu local preferido é o estúdio, onde compõe e grava álbuns solo ou com parceiros como Demis Roussos e Jon Anderson, bem como trilhas sonoras. Dificilmente alguém não conhece suas músicas: além dos filmes, elas são freqüentemente usadas como trilhas de comerciais.
Foi no início da década de 1980 que vieram suas maiores produções. Em 1981, sua composição para o filme inglês “Carruagens de Fogo” lhe rendeu sua única indicação e premiação do Oscar (até hoje é celebrada como tema dos Jogos Olímpicos). No ano seguinte, em parceria com Ridley Scott, surge um marco da sétima arte em todos os sentidos. A temática inovadora e sombria presente em “Blade Runner” não seria nada sem as magistrais composições de Vangelis. Considerada sua obra prima pelos críticos, seu trabalho nesse clássico só pode ser conhecido por completo recentemente, com o relançamento da versão do diretor. Assistindo-se a esta versão nota-se que, na cena da morte do replicante vivido por Rutger Hauer, todas as explicações que os produtores quiseram verbalizar (através da narração de Harrison Ford) sempre estiveram presentes na versão original do filme: basta que se reverencie a morte serena de Hauer ouvindo atentamente à belíssima "Tears In Rain", que emoldura a cena.
Nos anos 1990, com a volta das trilhas orquestrais, a música de Vangelis ficou um pouco esquecida, porém fez-se presente em "1492: A Conquista do Paraíso" e "Lua de Fel". Vive até hoje na Grécia.
Algumas de suas composições:
* Carruagens de Fogo (1981)
* Desaparecido, um Grande Mistério (1982)
* Blade Runner (1982)
* Antarctica (1983)
* Lua de Fel (1992)
* 1492: A Conquista do Paraíso (1992)
* Alexandre (2004)
* El Greco (2007)
É uma pena, mas esse quadro acaba aqui. Adorei fazê-lo porque, graças as pesquisas relacionadas a cada compositor, descobri jóias raras da música instrumental cinematográfica até então totalmente desconhecidas por mim. Espero que todos que acompanharam, tenham gostado tanto quanto eu. Em breve, um novo quadro sobre um assunto co-relacionado.
H (Pesquisem sobre a banda dele.. é muito boa!)
3 comentários:
H, você é demais. Saudades extremas, por favor, aparece. Não custa nada. ( psicológico...)
Nem preciso ressaltar que adorei seu blog, assim como te adoro.
Beijos, beijos
Melissa
esse cara é muito foda...
mesmo
deixo uma sugestão de um outro pianista muito bom..este nacional
www.rodrigoandreiuk.com
Sabe que eu tb? É que dos livros que andei pegando, nenhum era bom o suficiente a ponto de merecer comentário. O mesmo para os filmes.
Vou ver se tenho mais sorte com o livro que vou pegar hj e se compro umns DVDs novos quando o salário sair.
Vlw pela atenção! :)
Postar um comentário