Eu sei que ainda não é época, mas, como bom cinéfilo, venho acompanhando algumas prévias, lançamentos de trailers e divulgações de estréias para o segundo semestre.
Graças ao meu professor de Criação & Design, descobri um ótimo site com trailers exclusivos, recém saídos do forno. Além disso, tenho seguido alguns fóruns e blogs, a fim de aprimorar ainda mais meu senso crítico cinematográfico.
Bom, deixando as explicações antecedentes de lado, nesse post indicarei meus futuros candidatos a premiação máxima da telona. Porém, como não sou nenhuma mãe Dinah ou coisa parecida, não arriscarei em dizer as categorias. Isso, deixo para vocês.. rs Se errar em alguma indicação, pelo menos eles ficam como dicas para os apaixonados pela sétima arte.
Como vocês também devem ter reparado, esse post será dividido em duas partes. A segunda, deixarei para o mês de setembro (ou outubro), quando provavelmente já terá estreado o novo filme do mestre Clint Eastwood sobre o sul-africano Nelson Mandela. A partir daí, talvez eu faça até uma lista definitiva ou uma enquete com a participação de vocês.
Mas olha eu enrolando de novo! Se ninguém me parar, sigo mesmo.. Bom, explicações complementares passadas, vamos as indicações:
Rob Marshall. Quem assistiu o musical Chicago, vencedor de seis Oscars em 2002, nem deve se lembrar desse nome. Pois é, o diretor resolveu adaptar outra peça da Broadway: Nine. No elenco, grandes estrelas como Daniel Day-Lewis, Nicole Kidman, Penélope Cruz, Judy Dench, entre outros. Conta a história de um diretor de cinema que é perseguido por todas as mulheres de sua vida, da amante à sua falecida mãe, enquanto tenta fazer um novo filme. Querem apostar quanto que estará entre os papa-estatuetas do Teatro Kodak?!
Com nome parecido, mas trama bem diferente, Tim Burton apresenta sua mais nova produção: 9. Nesse filme de animação, num mundo pós-apocalíptico, um grupo de bonecos vê no pequeno boneco "9" as qualidades e liderança que podem levá-los a sobrevivência. Entre os atores que emprestam a voz, Elijah Wood e Jennifer Connelly. Marcado para estrear na "sugestiva" data de 09/09.
Com uma modesta produção, o filme australiano Last Ride, dirigido por Glendyn Ivin, parece ser uma boa aposta para Melhor Filme Estrangeiro. Narra a aventura de um pai em fuga pelo país com o filho depois de cometer um crime.
Na última sexta-feira, 19/06, Woody Allen lançou nos Estados Unidos sua mais recente produção Whatever Works. Conta a história de Boris Yellnikoff, um solitário mal-humorado que, por acaso, conhece uma jovem do sul com quem inicia um romance mais que particular, apesar dos impedimentos impostos pelos pais dela. O roteiro do filme, assinado também por Allen, data dos anos 70, quando tinha pensado em oferecer o papel protagonista a Zero Mostel, uma idéia que teve que descartar devido à morte do ator em 1977. O cineasta preferiu adiar o projeto até encontrar um ator que encaixasse no perfil de Mostel, até que Allen pensou em Larry David (co-criador da série "Seinfeld"), com quem tinha tido um breve contato em "A Era do Rádio" (1987) e "Contos de Nova York" (1989). O personagem de David, que tem constantes ataques de pânico, se considera um gênio. No entanto, esteve perto de ganhar o Prêmio Nobel de Física Quântica. Tem um alto conceito sobre si mesmo e uma opinião negativa sobre a raça humana. Muitos fãs encontrarão semelhanças do personagem com a maneira de ser do próprio diretor.
Apostando numa comédia negra com certa pitada de metafísica, o filme da roteirista e diretora Sophie Barthes tem enorme possibilidade de fazer sucesso. Narra a história de Paul Giamatti como o próprio Paul Giamatti – um triste e ansioso ator de teatro que em crise existencial, decide explorar o inovador método de “extração da alma” para buscar alívio dos encargos diários de sua vida e pressões de seu espírito. Giamatti apropriadamente se (com)funde com seu personagem, interpretando sua própria persona com ansiedade complicada e timing diferente de humor. Parte do prazer de assistir Cold Souls e ver Paul Giamatti lutando para compreender a sua alma. Não é possível ajudá-lo, mas é possível olhar de relance a nossa própria alma refletida num filme tão inteligente.
Public Enemies promete! Do mesmo diretor de O Informante e Colateral (Michael Mann), o filme conta a busca promovida pelo FBI (representado pelo agente interpretado por Christian Bale) à gangue liderada por John Dillinger (Johnny Depp). Tenho certeza, será um filme que o próprio Martin Scorcese sentirá uma ponta de inveja por não tê-lo feito.
E, por falar no Scorcese, dia 09/10 será lançado no Brasil seu mais novo trabalho: Shutter Island. Mais uma adaptação de um livro do autor norte-americano Dennis Lehane (em 2002, Clint Eastwood adaptou Sobre Meninos e Lobos; e em 2007, Ben Afleck adaptou Gone, baby, gone), conta a história de Teddy Daniels, detetive mandado para uma pequena ilha do litoral de Massachusset, para investigar o desaparecimento de uma paciente perigosa do Ashecliffe Hospital, uma clínica para doentes mentais. Se Leonardo DiCaprio interpretar o personagem tão bem quanto no livro, será uma indicação certa para o prêmio de Melhor Ator.
Graças ao meu professor de Criação & Design, descobri um ótimo site com trailers exclusivos, recém saídos do forno. Além disso, tenho seguido alguns fóruns e blogs, a fim de aprimorar ainda mais meu senso crítico cinematográfico.
Bom, deixando as explicações antecedentes de lado, nesse post indicarei meus futuros candidatos a premiação máxima da telona. Porém, como não sou nenhuma mãe Dinah ou coisa parecida, não arriscarei em dizer as categorias. Isso, deixo para vocês.. rs Se errar em alguma indicação, pelo menos eles ficam como dicas para os apaixonados pela sétima arte.
Como vocês também devem ter reparado, esse post será dividido em duas partes. A segunda, deixarei para o mês de setembro (ou outubro), quando provavelmente já terá estreado o novo filme do mestre Clint Eastwood sobre o sul-africano Nelson Mandela. A partir daí, talvez eu faça até uma lista definitiva ou uma enquete com a participação de vocês.
Mas olha eu enrolando de novo! Se ninguém me parar, sigo mesmo.. Bom, explicações complementares passadas, vamos as indicações:
Rob Marshall. Quem assistiu o musical Chicago, vencedor de seis Oscars em 2002, nem deve se lembrar desse nome. Pois é, o diretor resolveu adaptar outra peça da Broadway: Nine. No elenco, grandes estrelas como Daniel Day-Lewis, Nicole Kidman, Penélope Cruz, Judy Dench, entre outros. Conta a história de um diretor de cinema que é perseguido por todas as mulheres de sua vida, da amante à sua falecida mãe, enquanto tenta fazer um novo filme. Querem apostar quanto que estará entre os papa-estatuetas do Teatro Kodak?!
Com nome parecido, mas trama bem diferente, Tim Burton apresenta sua mais nova produção: 9. Nesse filme de animação, num mundo pós-apocalíptico, um grupo de bonecos vê no pequeno boneco "9" as qualidades e liderança que podem levá-los a sobrevivência. Entre os atores que emprestam a voz, Elijah Wood e Jennifer Connelly. Marcado para estrear na "sugestiva" data de 09/09.
Com uma modesta produção, o filme australiano Last Ride, dirigido por Glendyn Ivin, parece ser uma boa aposta para Melhor Filme Estrangeiro. Narra a aventura de um pai em fuga pelo país com o filho depois de cometer um crime.
Na última sexta-feira, 19/06, Woody Allen lançou nos Estados Unidos sua mais recente produção Whatever Works. Conta a história de Boris Yellnikoff, um solitário mal-humorado que, por acaso, conhece uma jovem do sul com quem inicia um romance mais que particular, apesar dos impedimentos impostos pelos pais dela. O roteiro do filme, assinado também por Allen, data dos anos 70, quando tinha pensado em oferecer o papel protagonista a Zero Mostel, uma idéia que teve que descartar devido à morte do ator em 1977. O cineasta preferiu adiar o projeto até encontrar um ator que encaixasse no perfil de Mostel, até que Allen pensou em Larry David (co-criador da série "Seinfeld"), com quem tinha tido um breve contato em "A Era do Rádio" (1987) e "Contos de Nova York" (1989). O personagem de David, que tem constantes ataques de pânico, se considera um gênio. No entanto, esteve perto de ganhar o Prêmio Nobel de Física Quântica. Tem um alto conceito sobre si mesmo e uma opinião negativa sobre a raça humana. Muitos fãs encontrarão semelhanças do personagem com a maneira de ser do próprio diretor.
Apostando numa comédia negra com certa pitada de metafísica, o filme da roteirista e diretora Sophie Barthes tem enorme possibilidade de fazer sucesso. Narra a história de Paul Giamatti como o próprio Paul Giamatti – um triste e ansioso ator de teatro que em crise existencial, decide explorar o inovador método de “extração da alma” para buscar alívio dos encargos diários de sua vida e pressões de seu espírito. Giamatti apropriadamente se (com)funde com seu personagem, interpretando sua própria persona com ansiedade complicada e timing diferente de humor. Parte do prazer de assistir Cold Souls e ver Paul Giamatti lutando para compreender a sua alma. Não é possível ajudá-lo, mas é possível olhar de relance a nossa própria alma refletida num filme tão inteligente.
Public Enemies promete! Do mesmo diretor de O Informante e Colateral (Michael Mann), o filme conta a busca promovida pelo FBI (representado pelo agente interpretado por Christian Bale) à gangue liderada por John Dillinger (Johnny Depp). Tenho certeza, será um filme que o próprio Martin Scorcese sentirá uma ponta de inveja por não tê-lo feito.
E, por falar no Scorcese, dia 09/10 será lançado no Brasil seu mais novo trabalho: Shutter Island. Mais uma adaptação de um livro do autor norte-americano Dennis Lehane (em 2002, Clint Eastwood adaptou Sobre Meninos e Lobos; e em 2007, Ben Afleck adaptou Gone, baby, gone), conta a história de Teddy Daniels, detetive mandado para uma pequena ilha do litoral de Massachusset, para investigar o desaparecimento de uma paciente perigosa do Ashecliffe Hospital, uma clínica para doentes mentais. Se Leonardo DiCaprio interpretar o personagem tão bem quanto no livro, será uma indicação certa para o prêmio de Melhor Ator.
H (contagem regressiva: 10.. 9.. 8.. 7..)
2 comentários:
As hipóteses geradas pelo autor são agradáveis e bem consideráveis para o prêmio da academia, ainda que alguns filmes como por exemplo, Public Enemies de Michael Mann (porém, anseio por ver este filme).
Mais legal do que refletit sobre futuras possibilidades de prêmios é esperar por cada filme (que cada exepctador se identifica) para vivenciar cada história, atuação e idéia dos diretores. Isto que é respirar sétima arte!
Só vou palpitar sobre o potencial oscarizável de cada filme depois de assisti-los, mas claro que sempre torço para Woody Allen e Tim Burton.
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