sexta-feira, 5 de junho de 2009

Do inferno ao céu em 24 horas


Se tem uma coisa que não desejo nem ao meu pior inimigo, foi algo que me aconteceu nessa quinta-feira enquanto, inocentemente, eu tentava ir até a faculdade entregar meu trabalho final da matéria de arquivística.

Como eu só iria para entregar o trabalho nas mãos da professora, e já imaginava que gastaria, no máximo, uma hora no trajeto, então resolvi ficar 30 minutos a mais no trabalho (acreditem, não foi por gosto!) e corri para o ponto de ônibus, torcendo para pegá-lo antes das 18h.

Ah, se arrependimento matasse! Fiquei quase uma hora de pé esperando o maldito do busão! Ainda tinha a frustração de ver um "Terminal Lapa" passar depois do outro até somar um número que desisti de contar após os primeiros 20 minutos de desespero.

Vocês devem estar rindo do meu sofrimento, né!? Se parasse só nisso, até eu riria. Mas, como desgraça pouca é bobagem, o que estava por vir me deixou ainda mais desanimado. Como já estava conformado com a demora do busão, resolvi pegar meu fone de ouvido para me distrair um pouco. E quem disse que consegui achar o tal do fone?!

Juro que pensei em entregar os pontos de vez! Rezei (mesmo sabendo que seria impossível) milhares de vezes para o ônibus passar vazio. E como vcoês acham que ele veio? Lotado, lógico!

Depois de ouvir uma "conversa" entre duas alunas das sociais sobre os respectivos namorados, não só me inspirei para o post especial do dia dos namorados, como também descobri que tenho um pavor ainda maior do que envelhecer: enfrentar um busão sem meus fones! Inclusive, só fui encontrá-los no dia seguinte, no trabalho.

Alguns dias atrás, assim que percebeu o nível do ruído que saía dos meus fones, minha avó me falou: "meu filho, você ainda vai ficar surdo ouvindo música nessa altura!". Não se preocupa não, Dona Angelina.. no futuro, eu compro um aparelho auditivo com Bluetooth.. rs


H (não vivo sem música)

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