
Assim, o primeiro Lamborghini saiu do forno em 1964. Era bom e tinha um motor forte. Mas não passava disso. Mas Ferruccio tinha um ás na manga. A idéia era fabricar um "superesportivo de rua", com motor central como o Ford Gt40. A tarefa não era fácil. E, para realizá-la, Giampaolo Dallara, Bob Wallace e Paolo Stanzani foram os responsáveis contratados para o projeto.
No Salão de Turim de 19
65, ele foi apresentado ao público. Mas era só o chassi nu, uma amontoado de ferro com bancos, volante e motor. Mesmo assim, Ferruccio começou a receber encomendas e mais encomendas de aristocratas loucos para descobrirem o projeto final.
E que projeto final?! Ninguém, nem mesmo Ferruccio, sabia como ele seria! Aqui brilhou a estrela do jovem projetista Marcello Gandini, de apenas 25 anos, que foi contrato junto a Nuccio Bertone, dono da Carrozzeria Bertone. Com pouco mais de 6 meses para a finalização do projeto, o quarteto formado por Gandini, Dallara, Wallace e Stanzani, trabalhou dia e noite para ajustar todos os detalhes. O desenho da carroceria foi inspirado no próprio Ford GT40, na Ferrari 250 LM e no recém lançado De Tomaso Vallelunga.

E que projeto final?! Ninguém, nem mesmo Ferruccio, sabia como ele seria! Aqui brilhou a estrela do jovem projetista Marcello Gandini, de apenas 25 anos, que foi contrato junto a Nuccio Bertone, dono da Carrozzeria Bertone. Com pouco mais de 6 meses para a finalização do projeto, o quarteto formado por Gandini, Dallara, Wallace e Stanzani, trabalhou dia e noite para ajustar todos os detalhes. O desenho da carroceria foi inspirado no próprio Ford GT40, na Ferrari 250 LM e no recém lançado De Tomaso Vallelunga.
Na abertura do Salão de Genebra de 1966, lá estava ele, a mais bela criação da Automobili Lamborghini SpA. Chamava-se P400 (cilindrada de 4,0) Miura (raça de touros espanhóis). Alguns que estavam presentes juram que o próprio Enzo Ferrari ficou durante um bom tempo analisando as linhas da nova sensação italiana. O Miura era leve (980 kg) e baixo (1,05 m). O conjunto ótico trazia faróis retráteis jamais vistos até então. A grade dupla sobre o capô escondia a tampa do tanque de combustível e o radiador. Já na parte traseira, para auxiliar no arrefecimento do motor, foi colocada uma "persiana de vidro".
O sucesso do carro no salão foi tão grande que a Lamborghini aceitou 17 encomendas durante o evento e logo a produção estava em curso. Apesar disso, havia uma necessidade grande de melhorias em relação ao projeto original, de modo a transformar um carro de corridas em um carro de passeio que pudesse ser utilizado no dia a dia. Os principais problemas eram o calor e o barulho excessivos do motor que estava posicionado atrás dos passageiros. Como solução foi colocada uma janela traseira vertical com vidro duplo e a cobertura fixa sobre o motor foi substituída por uma em persiana que permitia a saída de calor do compartimento. A distância entre-eixos foi ampliada, afastando um pouco o motor dos assentos, e foi aplicado material para isolamento acústico; outras mudanças foram dutos extras de ar em volta do motor e novos radiadores frontais montados verticalmente.
No entanto, conforto não era um termo muito recorrente ao Miura. Devido ao pouco espaço e baixa altura, entrar no habitáculo não era tarefa fácil. Os bancos não tinha regulagem de distância. Fora isso, o calor e o ruído dentro do carro eram insuportáveis.
O sucesso do carro no salão foi tão grande que a Lamborghini aceitou 17 encomendas durante o evento e logo a produção estava em curso. Apesar disso, havia uma necessidade grande de melhorias em relação ao projeto original, de modo a transformar um carro de corridas em um carro de passeio que pudesse ser utilizado no dia a dia. Os principais problemas eram o calor e o barulho excessivos do motor que estava posicionado atrás dos passageiros. Como solução foi colocada uma janela traseira vertical com vidro duplo e a cobertura fixa sobre o motor foi substituída por uma em persiana que permitia a saída de calor do compartimento. A distância entre-eixos foi ampliada, afastando um pouco o motor dos assentos, e foi aplicado material para isolamento acústico; outras mudanças foram dutos extras de ar em volta do motor e novos radiadores frontais montados verticalmente.
No entanto, conforto não era um termo muito recorrente ao Miura. Devido ao pouco espaço e baixa altura, entrar no habitáculo não era tarefa fácil. Os bancos não tinha regulagem de distância. Fora isso, o calor e o ruído dentro do carro eram insuportáveis.
Ao todo, de 1966 a 1973, foram lançadas 3 gerações do Miura (p400, P400 S e
P400 SV), com pouco mais de 750 unidades produzidas. Pois é, não foi um recorde de vendas. Mesmo assim, o Miura foi considerado não só um dos modelos mais importantes da Lamborghini, mas um dos mais importantes da indústria automobilística como um todo. Um dos carros mais belos já produzidos, o Miura com suas inovações mecânicas e de design influenciou diversos automóveis da sua época e até hoje é admirado pela beleza das suas linhas.

No cinema, dois fimes que me lembrei foram Um Golpe à Italiana (1969) que, apesar de consagrar os pequenos mini-coopers, traz um Miura logo no início e O Fusca Enamorado (1977), como um dos coadjuvantes que é logo ultrapassado pelo fusquinha Herbie.
Agora, para quem curte ronco, segue o vídeo do Auto Esporte:
Mais informações:
Best Cars Web Site
H (Quero um de aniversário!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário