quarta-feira, 22 de julho de 2009

D de dúvida


Um pouco influenciado pelas novidades que vêm repercutindo na minha vida nos últimos dias e, seguindo um conselho que posso também chamar de "indicação subliminar" de um amigo, resolvi assistir, ontem, o filme "O Procurado", com aquela perfeição em forma de mulher, Angelina Jolie.

O filme em si não é lá aquelas coisas. Mas o tempo todo, percebe-se a dupla "destino-escolha" como personagem principal da trama.

Acho que já comentei sobre isso aqui no blog, mas não sou do tipo que acredita piamente em destino. Também acredito que algumas escolhas nos são abertas, possibilitando inúmeras alternativas futuras.

Porém, ultimamente, me sinto meio "incapacitado" diante das escolhas que fiz recentemente. E não digo só isso na trajetória da minha vida. Até o ponto em que a minha graduação se encontra tem me decepcionado muito. Seria ótimo se pudéssemos parar o tempo diante de uma grande escolha para enxergarmos as várias possibilidades, pesarmos as variáveis e, a partir disso, tomarmos a decisão que acharmos melhor.


Mas nada é como gostaríamos. Ou melhor, é sim. De maneira indireta, mas é.

No filme que citei, na última frase do protagonista, surgiu uma análise que logo postarei aqui: "O que você tem feito da vida?". Pensem...

H ("Viver é escolher. [...] Cada dia, um caminho diferente." [M. F.])

Um comentário:

Sr. Kubota disse...

Bom senhor, a matéria está muito bacana, analítica e questionadora. Realmente, cada ato e escolha da vida tem a característica da dúvida. Este risco segue-se em tudo o que desconhecido, pois diz o ditado: "Quemnão arrisca, não petisca".

Nas escolhas tem decepções e alegrias. Com as decepções, amadurecemos e mesmo com a dor, adquirimos um grande aprendizado. O texto nos leva a perspectiva do popular ditado: "Há males que vem para bens".

Mesmos com as decepções, a marcha da vida prossegue. Que o ser humano saiba digerir as situações vividas, para chegar ao cume do processo.