quinta-feira, 2 de julho de 2009

Reflexões sobre uma amizade sincera..


Não tenho motivo nenhum para mentir e/ou me iludir: jáfui porteiro de prédio residencial. Com muito orgulho, diga-se de passagem. Durante três anos! Adorava aquele ambiente. Lembro-me até hoje como foram aqueles primeiros meses. Uma delícia! Tudo era novidade para mim. E, mesmo assim, parecia que eu tinha nascido para aquilo, tamanha era a facilidade para com tudo.

Lá, naquele lugar mágico, cresci como ser humano de tal maneira difícil de imaginar em qualquer outro ambiente. Fiz amizades sinceras e aprendi coisas que convivem com o meu mundo até os dias de hoje.

Pois bem. Hoje, como estou puto da vida com essa merda de PC que resolveu travar de vez (na verdade, foi o Windows que travou e estou tendo que me adaptar ao Linux), resolvi fazer uma visita que há muito tempo devia para uma dessas pessoas que só de estar ao lado já te enchem de inspiração.

Como foi bom revê-la, bem como tantas vezes desejei que ela ficasse. Rir das mesmas coisas que ríamos anos atrás. Relembrar fatos e personagens. Brincar com a imaginação, prevendo um mundo feliz sem isso e/ou aquilo outro.

Na minha atual fase melancólica, serviu de paraquedas, adiando um pouco mais a minha viagem rumo o fundo do poço (seria cômico, se não fosse trágico!).

Despedi-me dela com aquele comichão no peito, uma vontade louca de poder voltar no tempo, de ter novamente 22 anos, entrar como se fosse a primeira vez por aqueles portões para, só agora me dando conta, me divertir ao invés de trabalhar. Tive sorte de estar chovendo, assim, não precisei me preocupar com lágrima nenhuma para enxugar.

Uma das suas frases durante a nossa conversa, me inspirou de tal forma que, assim que refletir melhor, escrevei um post sobre ela. Da maneira mais pura que assim merecer. Mas isso, fica para depois..


H (vende-se 4 anos de tristezas.. aceito VT e VR.. rs)

2 comentários:

Sr.Kubota disse...

Não me esqueço de uma frase da animção "Os incríveis", que diz: " Quem vive de passado é museu". Mas como falar do que somos sem recordar o que fomos? Sim, ninguém se faz ser humano sozinho. Todos em nossas histórias temos peças que formam o nosso quebra-cabeça. É olhando na história que recordamos eventos importantes, tristes ou felizes, resgatando os nossos traços, as nossas raízes. Por isso que este post é necessário para que cada leitor relembre os momentos que constitui a nossa identidade.

Aga(menon) disse...

Obrigado pelo comentário, senhor!

Espero novidades sobre o blog..