Quatorze anos atrás, na manhã do primeiro domingo do mês de maio, eu havia decidido (muito influenciado por alguns amigos da escola, devo dizer) que começaria a assistir ao campeonato de Fórmula-1. O Ayrton Senna tinha acabado de trocar a McLaren pelos milhões da Williams. O Rubinho estava naquela surpresa que era a Jordan. E tinha ainda o Christian Fittipaldi, correndo pela FootWork. O Ayrton vinha dominando todos os treinos, largando sempre na frente. Não foi diferente naquela terceira corrida. O que aconteceu depois da largada todos já sabem.
Eu fiquei muito mal em ver aquilo. Logo na minha primeira corrida e o melhor piloto de todos os tempos morre! Passei o restante do ano e 1995 sem nem sequer querer saber como terminou uma corrida ou outra. No ano seguinte (1996), influenciado dessa vez pela transmissão do SBT do campeonato da Fórmula-Indy, resolvi dar mais uma chance à Fórmula-1.
Daí pra frente, virei realmente um fã. Até pouco tempo, colecionava recortes de jornal, fotos das corridas (aqui nasceu minha pseudo-vocação para o Jornalismo, acredito!). Assisti aos vários títulos de Michael Schumacher, a primeira vitória do Rubinho, a surpreendente ascensão de Fernando Alonso. Mas, nenhuma dessas 13 temporadas que já acompanhei me cativou mais do que essa de 2008. Devo confessar que a Fórmula-1 sem o Michael Schumacher ficou bem mais imprevisível. E talvez seja isso que tenha me agradado ainda mais. As disputas foram sensacionais, com várias trocas de liderança durante o ano. Mas eu imaginava mesmo que o título seria decidido apenas por 2: Lewis Hamilton e Felipe Massa.
Se eu disser que não torci até a última bandeirada, que não acreditei até o último instante, que não fiz figa até o último carro passar, que não prendi a respiração até a confirmação do resultado final, estarei mentindo como jamais menti na vida. Fiz tudo isso. Acreditei piamente. Mas acreditar só não basta. É preciso ter sorte também. Dois meses atrás, tive uma conversa com um dos meus tios que, num dado momento me disse:
"sorte nada mais é do que a junção de oportunidade e conhecimento. [...] Se você tiver uma chance de subir de cargo numa empresa e, ao mesmo tempo, tiver conhecimento e inteligência necessários para isso, a vaga é sua, com certeza. [...] Isso não foi só sorte. Foi oportunidade e conhecimento."
Oportunidades não faltaram ao Felipe Massa durante esse ano. Talvez um pouco de conhecimento em momentos decisivos, principalmente para o pessoal da equipe Ferrari. Mas outras oportunidades virão. Outras sortes serão construidas. E eu pretendo assisti-las.. se assim me for permitido.. rsrs
H (fanático por carros de corrida)
Eu fiquei muito mal em ver aquilo. Logo na minha primeira corrida e o melhor piloto de todos os tempos morre! Passei o restante do ano e 1995 sem nem sequer querer saber como terminou uma corrida ou outra. No ano seguinte (1996), influenciado dessa vez pela transmissão do SBT do campeonato da Fórmula-Indy, resolvi dar mais uma chance à Fórmula-1.
Daí pra frente, virei realmente um fã. Até pouco tempo, colecionava recortes de jornal, fotos das corridas (aqui nasceu minha pseudo-vocação para o Jornalismo, acredito!). Assisti aos vários títulos de Michael Schumacher, a primeira vitória do Rubinho, a surpreendente ascensão de Fernando Alonso. Mas, nenhuma dessas 13 temporadas que já acompanhei me cativou mais do que essa de 2008. Devo confessar que a Fórmula-1 sem o Michael Schumacher ficou bem mais imprevisível. E talvez seja isso que tenha me agradado ainda mais. As disputas foram sensacionais, com várias trocas de liderança durante o ano. Mas eu imaginava mesmo que o título seria decidido apenas por 2: Lewis Hamilton e Felipe Massa.
Se eu disser que não torci até a última bandeirada, que não acreditei até o último instante, que não fiz figa até o último carro passar, que não prendi a respiração até a confirmação do resultado final, estarei mentindo como jamais menti na vida. Fiz tudo isso. Acreditei piamente. Mas acreditar só não basta. É preciso ter sorte também. Dois meses atrás, tive uma conversa com um dos meus tios que, num dado momento me disse:
"sorte nada mais é do que a junção de oportunidade e conhecimento. [...] Se você tiver uma chance de subir de cargo numa empresa e, ao mesmo tempo, tiver conhecimento e inteligência necessários para isso, a vaga é sua, com certeza. [...] Isso não foi só sorte. Foi oportunidade e conhecimento."
Oportunidades não faltaram ao Felipe Massa durante esse ano. Talvez um pouco de conhecimento em momentos decisivos, principalmente para o pessoal da equipe Ferrari. Mas outras oportunidades virão. Outras sortes serão construidas. E eu pretendo assisti-las.. se assim me for permitido.. rsrs
H (fanático por carros de corrida)
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