"Existem três maneiras de você se destacar na vida: pelas suas atitudes, sejam elas admiráveis ou recriminadas; pelas suas ações, sejam elas boas ou ruins; e, finalmente, pelo seu nome, seja ele exclusivo, diferente ou enigmático", foi o que um dos meus professores da 5a série (milênios atrás) disse para toda a sala de aula quando percebeu que alguns alunos (que moravam no puteiro do bairro) estavam rindo após ele chamar meu nome da lista de presença.
Claro que para eles, aquelas palavras não significaram nada. Mas, para mim, até hoje ainda trago como um dos ensinamentos extracurriculares mais importantes da minha vida escolar.
Bom, mas deixemos isso de lado por enquanto. Na última sexta-feira, mais do que previamente decidido, fui com a "patroa" assistir ao novo filme do mestre Clint Eastwood. Dessa vez, assim como na semana passada, tive que aguardar um bom tempo até o início da sessão. Aproveitei para atualizar o blog e ainda pensar sobre outras coisas que estão acontecendo na minha simplória vida, tornando-a um pouco mais complicada que uma equação de física quântica. Mas isso não é o tema central desse post. (Hora dos spoilers!)
Invictus, que por um milagre manteve o mesmo título original, conta a história de uma fase da vida do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela. Mais especificamente, seu percalço para conseguir o que muitos julgavam impossível: unir uma nação dividida por décadas de segregação racial. Perfeitamente interpretado pelo ator Morgan Freeman, percebe-se seu intento pacifista e reconciliador logo no seu primeiro discurso exibido no filme.
Porém, foi com a paixão do povo sul-africano pelo esporte que Nelson Mandela viu a possibilidade do sucesso. Sediar um evento esportivo de alcance global iria não só ajudar seu próprio povo, mas também mostrar ao mundo que uma nação renegada pode recomeçar.
Enquanto muitos podem achar que o principal motivo para o sucesso da intenção de Nelson Mandela foi a vitória final da seleção nacional de rúgbi, eu já acho que mesmo perdendo esse jogo, seu objetivo seria alcançado. Talvez porque o principal ensinamento que ele gostaria de passar para a união de todos é a busca pela superação, servindo assim de exemplo.
Incrível como Clint Eastwood consegue sempre se superar. Janeiro acabou e, sem dúvida, será difícil ter um mês tão bom quanto esse em questão cinematográfica. Indicadíssimo!
H (exemplificando)
2 comentários:
Bom, vc acertou: eu não vou dizer mesmo...rsrs.
Admito,minha preguiça visual -pois tenho certa que minha vista não está cansada- não me deixou ler até o fim dos Spoilers, mas a frase lá no inicio,essa eu vou levar comigo,afinal não é nada fácil todo começo de ano terque responder como se pronuncia o própio nome, e as aulas já vme chegando.
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