Martin Buber, grande filósofo austríaco, dizia que do encontro de duas pessoas nascia uma terceira: a cumplicidade. Isso através do diálogo, do encontro e da responsabilidade. Eu vou além. Digo que a amizade também pode ser explicada dessa forma.
Nunca fui do tipo que faz muitas amizades, ou que consegue mantê-las por um certo tempo considerável. Quando entrei na faculdade (2005), eu tinha decidido não deixar minha frustração com meu nome interferir na minha futura relação com as pessoas que tinha certeza que conheceria dali para frente. Sem sombra de dúvidas, foi uma das decisões mais acertadas que já tomei na vida.
Conheci pessoas e fiz amizades que espero realmente que durem por muitos anos. Que perpetuem por muitas gerações. Muitas dessas pessoas tenho não só como simples amigos, mas como irmãos que me ajudaram a ser o que sou hoje. Pois bem, essas mesmas pessoas e eu, depois de 4 anos e percebendo a chegada daquele que parecia ser o último ano realmente juntos, resolveram fazer um amigo secreto.
Apesar de saber que se tratava de uma “semi-despedida”, ninguém se deixou abater. Todos nos entregamos ao clima de descontração e alegria, relembrando momentos e histórias divertidas que nos perseguiram e nos integraram nesses 4 anos. Nada de histórias trovadorescas, repletas de fantasia. Não. Eram histórias compartilhadas, hilárias, que serviram para unir ainda mais todos.
O importante não era o presente que cada um iria ganhar, mas ter a certeza que a pessoa gastou um tempo dela, se dedicou o tanto que pode, para comprar algo para você. Isso é amizade. “[Amizade é] aquilo que antes era solidão em nós e que depois, pela força do encontro, é iluminado, multiplicado e maravilhosamente partilhado.” (MELO, 2007).
Para expressar melhor o que é um amigo para mim (ou como diria a Michelli, BFF.. rs), citarei um trecho do livro do Fábio de Melo, "Amigo: somos muitos, mesmo sendo dois":
“Se da minha vida eu sou o sujeito, você é um adjetivo. Você me empresta qualidade... Você me devolve quando sou roubado... Você me encontra quando estou perdido. Pode ser que um dia a gente venha a se perder nas distâncias deste mundo... Pode ser que um dia a gente se separe... Nem sempre a vida respeita o que a gente quer. Mas uma coisa é certa...
[...]
Mesmo que você perca toda a sua utilidade... Dentro de mim você continuará tendo significado...
[...]
Eu não gostaria que a morte nos alcançasse sem antes poder lhe dizer... Que nas miudezas dos meus dias que passam você é um grande acontecimento que permanece.
[...]
Neste instante em que seus olhos se ocupam das palavras que meu coração resolveu improvisar... Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que sou.”
Para aqueles que participaram, virtual ou pessoalmente, podem conferir algumas fotos que tirei desse encontro antológico, que contou ainda com a presença e participação do “ser” Luciana Meira para animar ainda mais.
Ah, e quero dizer que a minha falta de jeito no final foi apenas porque me dei conta de que aquela poderia ser a última vez que estaríamos reunidos como uma classe. Mas passou logo. E, como só poderia vir dele, um pouco antes de ir embora, Carlos (JC para os íntimos) chega até mim e diz: “Obrigado por você ser assim como é”. O que eu poderia dizer? Fui o mais sincero que pude: “Imagina Carlos, eu sou apenas o reflexo daqueles que me rodeiam”.
H (Dedicado aos 4 melhores anos que tive na vida)
Nunca fui do tipo que faz muitas amizades, ou que consegue mantê-las por um certo tempo considerável. Quando entrei na faculdade (2005), eu tinha decidido não deixar minha frustração com meu nome interferir na minha futura relação com as pessoas que tinha certeza que conheceria dali para frente. Sem sombra de dúvidas, foi uma das decisões mais acertadas que já tomei na vida.
Conheci pessoas e fiz amizades que espero realmente que durem por muitos anos. Que perpetuem por muitas gerações. Muitas dessas pessoas tenho não só como simples amigos, mas como irmãos que me ajudaram a ser o que sou hoje. Pois bem, essas mesmas pessoas e eu, depois de 4 anos e percebendo a chegada daquele que parecia ser o último ano realmente juntos, resolveram fazer um amigo secreto.
Apesar de saber que se tratava de uma “semi-despedida”, ninguém se deixou abater. Todos nos entregamos ao clima de descontração e alegria, relembrando momentos e histórias divertidas que nos perseguiram e nos integraram nesses 4 anos. Nada de histórias trovadorescas, repletas de fantasia. Não. Eram histórias compartilhadas, hilárias, que serviram para unir ainda mais todos.
O importante não era o presente que cada um iria ganhar, mas ter a certeza que a pessoa gastou um tempo dela, se dedicou o tanto que pode, para comprar algo para você. Isso é amizade. “[Amizade é] aquilo que antes era solidão em nós e que depois, pela força do encontro, é iluminado, multiplicado e maravilhosamente partilhado.” (MELO, 2007).
Para expressar melhor o que é um amigo para mim (ou como diria a Michelli, BFF.. rs), citarei um trecho do livro do Fábio de Melo, "Amigo: somos muitos, mesmo sendo dois":
“Se da minha vida eu sou o sujeito, você é um adjetivo. Você me empresta qualidade... Você me devolve quando sou roubado... Você me encontra quando estou perdido. Pode ser que um dia a gente venha a se perder nas distâncias deste mundo... Pode ser que um dia a gente se separe... Nem sempre a vida respeita o que a gente quer. Mas uma coisa é certa...
[...]
Mesmo que você perca toda a sua utilidade... Dentro de mim você continuará tendo significado...
[...]
Eu não gostaria que a morte nos alcançasse sem antes poder lhe dizer... Que nas miudezas dos meus dias que passam você é um grande acontecimento que permanece.
[...]
Neste instante em que seus olhos se ocupam das palavras que meu coração resolveu improvisar... Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que sou.”
Para aqueles que participaram, virtual ou pessoalmente, podem conferir algumas fotos que tirei desse encontro antológico, que contou ainda com a presença e participação do “ser” Luciana Meira para animar ainda mais.
Ah, e quero dizer que a minha falta de jeito no final foi apenas porque me dei conta de que aquela poderia ser a última vez que estaríamos reunidos como uma classe. Mas passou logo. E, como só poderia vir dele, um pouco antes de ir embora, Carlos (JC para os íntimos) chega até mim e diz: “Obrigado por você ser assim como é”. O que eu poderia dizer? Fui o mais sincero que pude: “Imagina Carlos, eu sou apenas o reflexo daqueles que me rodeiam”.
H (Dedicado aos 4 melhores anos que tive na vida)
5 comentários:
H, vc realmente me emocionou...
Não gosto de despedidas, por isso também fiquei sem jeito no final e encarei aquele tchal p/ todos, como mais um final de aula, pq se não, ía chorar como uma criança.
Digo com todas as letras: FOI TAMBÉM, OS MELHORES QUATRO ANOS DA MINHA VIDA!
Vou sentir uma falta absurda de todos..
E obrigada por ser esse amigo de todas as horas, valeu por tudo meu querido.
:¨)
Putz H, vc não perdoa nem nas fotos...rs
Putz H. Você é o cara. Depois daquele vez que eu te chamei de "senhor" considerei você como um amigo do peito, que eu poderia sempre confiar. Eu acho que não é Hora de despedidas. Mesmo com o fim do curso se aproximando, podemos continuar sendo bons amigos. E vc foi sempre aquele que agitou a galera. Abs H. O sehero é FODA!!!
Poxa H...Fiquei até emocionada!
Embora eu tenha sido uma aluna mais relapsa durante os quatro anos, quero dizer que a companhia de vocês sempre foi uma das coisas que me fizeram NÃO desistir do curso.
OBRIGADA A TODOS VOCÊS!!!
Beijos
ps.: O uso do termo BFF no post foi mto mais legal do q no contexto q eu usei no dia q vc ouviu...hahaha
H, adorei o post!!!!
Será que consegue perceber o quão aprimorado está desde o início do mundo do H?
Acredito que a melhor inspiração que possamos ter na vida não venha dos momentos niilistas mas sim de momentos como o que vivenciamos na quarta-feira passada, o da felicidade!
Como foi bom, mesmo sendo a intrusa master, fazer parte da turma!!!
Despedidas...dá mó vontade de chorar rsrs...foi, como disse a Ju, um tchau!!!
bjs
LHISS
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