Não pode haver nada mais bobo nesse mundo (não estou falando desse "fantástico" mundo em particular, mas no geral!) do que um pai de primeira viagem. Claro que eu não falo por conhecimento próprio, mas por visões alheias.
Ao todo, tenho 12 “sobrinhos” (filhos dos meus amigos). E tive o privilégio de acompanhar de perto o nascimento de dois deles (Tamires e Pedro Henrique). Talvez, seja o motivo de serem esses os meus favoritos! (brincadeira, crianças! E parem de ler o blog do tio H.. não é o tipo de leitura indicada para vocês! rs).
Sério agora: nos dois casos em que pude presenciar tal acontecimento, consegui perceber, nitidamente, a emoção que é essa dádiva de ser “pai”: as longas horas de espera, regadas a muita angústia e apreensão; o deslumbramento ao ouvir o primeiro choro do bebê; o choro de alívio ao perceber que tudo está bem; os instantes quase intermináveis na frente do berçário, tentando reconhecê-lo entre vários outros... etc.
É um sentimento incrível. Não chega a beirar a alegria (já que, como já disse aqui, ela não existe em sua totalidade). Porém, é uma sensação que mistura superioridade e temor, quando achamos que somos capazes de enfrentar tudo e a todos, derrotando monstros e fantasmas, exércitos e guerreiros solitários. E, ao mesmo tempo, medo do futuro, de como as coisas seguirão dali pra frente, tentando imaginar (e se prevenir) quais as dificuldades que surgirão.
Quando tinha 10 anos, tinha dois sonhos de “consumo” que adoraria ver realizados antes dos 30: o primeiro era conseguir entrar na USP (nessa época, biblio nem me passava pela cabeça), que consegui aos 21 anos; e, a outra, era ser pai. Ainda alimento esse sonho. Com um pouco menos de entusiasmo do que uma década e meia atrás, mas ainda o tenho como meta.
Às vezes, me convenço quase completamente que esse sonho por realizar é apenas uma tentativa de acertar onde (imagino) que meus pais erraram. Consertar os pequenos enganos e conseguir ser visto por uma "pessoinha" como o primeiro grande herói da sua vida. Aquele que pode ser o responsável por fazer de cada um de seus dias pequenas aventuras, repletas de conhecimento e momentos felizes... Nossa, só de pensar nisso tudo já sinto minha espinha gelada! rs
Bom, quero apenas com esse post, parabenizar os mais novos pais de plantão: Érica e Fábio que, no último dia 13, se tornaram um trio com a chegada do Fabinho. Tenho certeza que vocês serão pais incríveis.. mas, desejar um pouco de sorte nunca fez mal a ninguém, não é?! rsrs
H (reparem na cara de babão do Fábio! rs)
Um comentário:
Não tinha visto esse post.
Parabéns Fábio!
E H, não sabia que tem vontade de ser pai!!! Poxa que massa! Não imaginava mesmo...rs
Bjo!
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