Como eu disse no post anterior, o último dia 5 foi o dito dia mundial do cinema. Acabei me lembrando um pouco em cima da data. Então, infelizmente, deixei de postar meu texto especial para a data, porque ele estava salvo no meu pendrive que, para variar, esqueci em casa.
O quadro de diretores, que já estava pronto, acabou servindo de "tapa buraco". Porém, como Truffaut não é, nem nunca foi, um substituto para nada, aqui está o post "original", aquele separado realmente para isso:
Se vocês não estão lembrados, num longuínquo post de junho, relacionei a 1a parte do que imaginava ser a minha lista de prováveis indicados a premiação do Oscar® 2010. Confesso que pequei em um deles (mas só porque o Martin Scorsese ficou com "medinho"), contudo, dessa vez, acho que criei a "lista perfeita" ("It's alive", como berraria Gene Wilder).
Bom, deixando as brincadeiras para outro post mais adequado, sigamos para a dita relação (em ordem alfabética):
* Amélia: com a mais do que "oscariável" Hillary Swank no papel principal, o filme é uma biografia da aviadora Amélia Eckheart, primeira mulher a atravessar o Atlântico e o Pacífico sem escalas. Na direção, seguindo a nova tendência cinematográfica, está a diretora indiana Mira Nair, que ficou conhecida mundialmente por filmes como "Feira das Vaidades" (2004) e "Nome de Família" (2006). Apesar de fazer alguns filmes medianos e péssimos ultimamente, parece que Hillary Swank sempre encontra uma maneira de participar da festa do Oscar®.
* Chéri: depois de três anos sem apresentar um trabalho inédito, o diretor Stephen Frears traz o seu Chéri para a briga. Seguindo uma linha parecida de seu primeiro sucesso ("Ligações Perigosas"), inclusive na trilha sonora, dessa vez, Michelle Pfeiffer está no papel principal, servindo de iniciadora amorosa para um jovem 20 anos mais novo. Foi o grande sucesso do Festival de Berlim, quando foi apresentado pela primeira vez ao público.
* Coco antes de Chanel: Anne Fontaine já havia me surpreendido com o filme "A Garota de Mônaco", que estreou alguns meses atrás. Porém, com essa biografia da estilista Coco Chanel, ela parece ter se superado e colocado seu nome no hall dos grandes diretores. Aquele biquinho da Audrey Tautou finalmente encontrou um papel perfeito. Ainda não tive a oportunidade de ver, mas a Bequinha continua tentando me empurrar para isso.. rs
* Invictus: o que eu posso dizer? Estou muito ansioso para ver mais esse filme do mestre Clint Eastwood. Já sabia desde o começo do ano que ele estava produzindo um filme sobre o presidente sul-africano Nelson Mandela. E os boatos sobre Morgan Freeman finalmente se tornaram realidade. Pelo trailer é possível perceber que, além do esmero do ator no papel principal, a trilha sonora também deverá ser um destaque na noite máxima do Theatro Kodak.
* Os Piratas do Rock: juntamente com o filme anterior, é aquele que estou mais ansioso para ver (deve estrear por aqui no dia 13 desse mês). Como já disse um amigo meu que teve a sorte de assistir a estréia em Londres, esse "é um filme que todos os fãs do verdadeiro Rock'n'Roll deveriam ver". Richard Curtis, mais conhecido como produtor e roteirista de filmes como "Quatro Casamentos e um Funeral" (1994) e "Um Lugar Chamado Notthing Hill" (1999), é o diretor dessa comédia sobre a revolução das rádios britânicas no final da década de 1960.
* A Serious Man: o mais novo trabalho dos irmãos Coen. Diferentemente do premiado "Onde os Fracos Não Têm Vez" (2007) e muito mais parecido com o engraçadíssimo "Queime Depois de Ler" (2008), conta a história de um judeu entrando em parafuso depois que sua mulher anuncia que vai abandoná-lo. A estréia será na primeira semana de dezembro.
* This is it: não sendo mais possível participar da premiação como Melhor Documentário, resta a esse filme sobre os ensaios do que viriam a ser as últimas apresentações do Rei do pop Michael Jackson, lutar pelas outras categorias. E, pelo que eu vi, brigará com certeza.
H (Agora, é só esperar)
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