sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

"Prazer, Agamenon... conselheiro amoroso"


Essa bem que poderia ser a minha frase de apresentação ultimamente. Não sei bem o porquê, mas parece que, de uma hora para outra, assumi o personagem do Will Smith naquele filminho água-com-açúcar e ando distribuindo alguns conselhos bem duvidosos para alguns dos meus amigos.

Sei que parece bastante forçado. Acreditem, até eu, quando paro para refletir sobre, acho toda a situação bem improvável. Mas é verdade, e explicarei quais podem ser os motivos.

A grande maioria dos meus amigos (fora os da faculdade) encontra-se, nesse exato momento, com uma corrente presa aos pés puxando-os para um obscuro poço sem fundo. Resumindo, estão casados! Eu sei, a sanidade nunca foi a mais marcante e confiante de suas características. Porém, sempre alimentei a esperança de que eles, um dia, conseguiriam se libertar de tal embuste do forçado convívio social.

E não é que o tão almejado dia chegou! Bom, claro que não para todos. Mas já fico feliz pelos que estão conseguindo se desvincilhar dessa amarra. Contudo, aquela sanidade, necessária para que o erro não seja repetido, parece ter ficado no citado poço. É uma pena que o tempo excessivo de exposição a essa "cadeia" tenha-os impregnado com essa noção sofrida de vida a dois.

Um deles, alguns dias atrás, me perguntou porque, mesmo eu tendo passado por tantos namoros e quase nunca estar "sozinho", ainda sim sou tão avesso a ideia de casamento, do "happily ever". Eu não quis dar lição de moral, mas tive que falar: tenho certeza que você já se sentiu sozinho mesmo com sua esposa do lado. Pois bem, eu me sinto assim 90% do tempo.

Dei algumas outras explicações que, por enquanto, não compete escrevê-las por aqui. Entretanto, mesmo depois da minha "aula" sobre solteirice, os demais que estavam ouvindo a conversa (e que são separados) fizeram questão de me pedir algumas dicas para voltar a "ativa" (desculpa Éder, mas foi hilário! rsrs). O que eu poderia dizer?! Estava cercado por chacais! Eu poderia até relacionar alguns passos infalíveis.

Porém, a única coisa que disse foi: "sabe o que vocês realmente precisam?!" "O quê, o quê??" "Beber mais cerveja e me pagarem o que devem, porque eu tenho um Straight Flush, baby!!!"


H (não é problema meu!)

Um comentário:

The Owl disse...

Bom, acho que a partir do momento em que vc se sente sozinho mesmo estando acompanhado, casando ou não casando dá na mesma...