Enrico Nicola Mancini nasceu em 16 de abril de 1924 em Cleveland, EUA. Mancini cresceu perto de Pittsburgh e estudou com Max Adkins, que também ensinou Billy Strayhorn. Adkins teve um papel chave no crescimento de Mancini como músico: ele apresentou-o a Benny Goodman, que encorajou Mancini a estudar em Juilliard. Mancini foi aceito, mas o ano era 1942, em plena 2ª Guerra Mundial. Após servir na Europa, ele mudou-se para Nova Iorque e foi trabalhar na banda de Tex Beneke como arranjador e pianista. Foi quando conheceu a mulher com quem se casaria. Henry e Ginny, que era bem relacionada com muitos dos jovens talentos que floresciam em Hollywood (inclusive o futuro parceiro de Mancini, o diretor e roteirista Blake Edwards), transferiram-se para a Califórnia. Já na Universal, Mancini compôs músicas para outros compositores, em trilhas de filmes como O Monstro da Lagoa Negra (1954). Sua grande chance veio ao ser contratado para compor a trilha do filme de Orson Welles A Marca da Maldade (1958). Henry quebrou o padrão estabelecido pelos europeus: A Marca da Maldade era sutil, temperado com metais de jazz, e inconfundivelmente americano. Ele sempre considerou-o um dos seus melhores scores.
Mas este era apenas o início: em breve, Edwards levaria Mancini para uma jornada de vôos cada vez mais altos, com Bonequinha de Luxo, A Pantera Cor-de-Rosa, Vício Maldito, A Corrida do Século, e muitos outros sucessos da dupla. Mancini também era um regente muito requisitado, conduzindo orquestras em mais de 50 performances por ano. Regeu, entre outras orquestras, a London Symphony, a Israel Philharmonic, a Boston Pops, a Los Angeles Philharmonic e a Royal Philharmonic Orchestra. Em 1966, 1980 e 1984 fez apresentações para a Família Real Britânica.
Mancini, com seu sorriso gentil e modos educados, foi um compositor único em uma profissão que já é secular. Bernard Herrmann influenciou praticamente a todos os seus colegas, John Barry criou temas memoráveis, Jerry Goldsmith compôs faixas que eram, ao mesmo tempo, dramáticas e melodramáticas, e emigrantes europeus como Max Steiner e Erich Wolfgang Korngold reinventaram a música sinfônica para o cinema. Mancini, durante a sua carreira, fez todas estas coisas, além de ser um pioneiro no uso da orquestra como propagadora de melodias inconfundíveis em sua mistura de jazz e ritmos pop.
Freqüentemente destacava-se de seus colegas ao criar canções estilizadas e maravilhosas, fadadas ao sucesso. Mancini não criava músicas apenas para acompanhar imagens. Com sucesso, mudou a arte e o formato dos álbuns de trilhas sonoras. Ele pegava uma faixa curta ouvida no filme, e a desenvolvia por completo em uma nova gravação feita especialmente para o álbum. Exemplo clássico: "Baby Elephant Walk", de Hatari, que chegou a ganhar versão com letras em português no Brasil, com o título de "Passo do Elefantinho". Por tudo isso, ele obteve um reconhecimento popular até hoje não alcançado por outros compositores do cinema.
Indicado 18 vezes ao Oscar, venceu 4 deles. Quando faleceu de câncer em 14 de junho de 1994, aos 71 anos, Henry Mancini deixou-nos um legado inestimável: clássicos da música popular, mais de 80 trilhas sonoras para o cinema, mais de 20 séries e programas de TV e mais de 90 álbuns lançados.
Mas este era apenas o início: em breve, Edwards levaria Mancini para uma jornada de vôos cada vez mais altos, com Bonequinha de Luxo, A Pantera Cor-de-Rosa, Vício Maldito, A Corrida do Século, e muitos outros sucessos da dupla. Mancini também era um regente muito requisitado, conduzindo orquestras em mais de 50 performances por ano. Regeu, entre outras orquestras, a London Symphony, a Israel Philharmonic, a Boston Pops, a Los Angeles Philharmonic e a Royal Philharmonic Orchestra. Em 1966, 1980 e 1984 fez apresentações para a Família Real Britânica.
Mancini, com seu sorriso gentil e modos educados, foi um compositor único em uma profissão que já é secular. Bernard Herrmann influenciou praticamente a todos os seus colegas, John Barry criou temas memoráveis, Jerry Goldsmith compôs faixas que eram, ao mesmo tempo, dramáticas e melodramáticas, e emigrantes europeus como Max Steiner e Erich Wolfgang Korngold reinventaram a música sinfônica para o cinema. Mancini, durante a sua carreira, fez todas estas coisas, além de ser um pioneiro no uso da orquestra como propagadora de melodias inconfundíveis em sua mistura de jazz e ritmos pop.
Freqüentemente destacava-se de seus colegas ao criar canções estilizadas e maravilhosas, fadadas ao sucesso. Mancini não criava músicas apenas para acompanhar imagens. Com sucesso, mudou a arte e o formato dos álbuns de trilhas sonoras. Ele pegava uma faixa curta ouvida no filme, e a desenvolvia por completo em uma nova gravação feita especialmente para o álbum. Exemplo clássico: "Baby Elephant Walk", de Hatari, que chegou a ganhar versão com letras em português no Brasil, com o título de "Passo do Elefantinho". Por tudo isso, ele obteve um reconhecimento popular até hoje não alcançado por outros compositores do cinema.
Indicado 18 vezes ao Oscar, venceu 4 deles. Quando faleceu de câncer em 14 de junho de 1994, aos 71 anos, Henry Mancini deixou-nos um legado inestimável: clássicos da música popular, mais de 80 trilhas sonoras para o cinema, mais de 20 séries e programas de TV e mais de 90 álbuns lançados.
Algumas de suas composições:
* O Monstro da Lagoa Negra (1954)
* A Marca da Maldade (1958)
* Bonequinha de Luxo (1961)
* Hatari! (1962)
* Charada (1963)
* A Pantera Cor-de-Rosa (1963)
* A Corrida do Século (1965)
* Os Girassóis da Rússia (1970)
* Columbo (1971)
* A Garota de Petrovka (1974)
* Victor ou Victoria (1982)
H (quem nunca cantarolou o tema da Pantera?? rs)
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